Desde o início do ano passado, é realizado a avaliação do grau de ameaça às espécies de animais e plantas no Estado.
Durante as comemorações das sete décadas de fundação do Museu Mello Leitão, em Santa Teresa, na última quarta-feira (27), foram apresentados resultados da pesquisa sobre a conservação de espécies da Mata Atlântica. O estudo foi viabilizado pela parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), que operou recursos transferidos pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema), e do Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma), entidade federal à qual está vinculado o museu.
Desde o início do ano passado, vem sendo realizada a avaliação do grau de ameaça de espécies de animais e plantas no Estado. Por meio da verificação, as equipes envolvidas produzem listas de espécies ameaçadas, que devem ser atualizadas constantemente.
“É com grande satisfação que a Fapes cumpre seu papel nesta parceria que determinou a lista da fauna e da flora ameaçadas de extinção no Espírito Santo, importante ação para futuros projetos de preservação e de desenvolvimento sustentável”, declarou a diretora técnico-científica da Fundação, Denise Rocco de Sena.
Segundo o diretor do Inma, Sérgio Lucena, alguns animais que existiam no Espírito Santo anos atrás já foram completamente extintos no território capixaba, como a jacutinga, a ariranha, o peixe-boi e a arara vermelha
“Fizemos uma lista preliminar mais completa. A partir daí, analisamos um leque de espécies maior que chamou a atenção para algumas que não foram analisadas em 2005 (quando foi implementada a primeira lista). Temos alguns grupos de espécies de plantas, de anfíbios, de peixes... Alguns precisam de habitats mais protegidos, como o caso de plantas e anfíbios, e o desmatamento e a degradação ambiental aumentam esse risco”, ressaltou.
O Museu Mello Leitão foi concebido pelo patrono da Ecologia do Brasil, Augusto Ruschi, com inauguração em 1949, e hoje se trata de uma unidade de pesquisa e educação do Inma. Segundo o diretor, a criação do Instituto garante a continuidade do trabalho de Ruschi e atende a uma antiga demanda da comunidade científica por um instituto para a Mata Atlântica.
“O Inma dá continuidade ao trabalho do museu, mas tem novos desafios, como o apoio na conservação e uso sustentável, além da integração do conhecimento gerado no âmbito da Mata Atlântica brasileira”, considerou.
Durante a solenidade, foram feitas homenagens à Mata Atlântica e à cidade que acolheu o projeto de Augusto Ruschi, além da apresentação da lista de flora e fauna ameaçadas de extinção e do projeto do mural comemorativo aos 70 anos do museu.
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