Dhallys Mota Nunes apresentou chamadas do Velho Continente para 2025, no âmbito do Programa Horizonte Europa.
A internacionalização da pesquisa capixaba é uma pauta prioritária na Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes). E nesta terça-feira (15), a Fundação deu mais um passo nessa direção ao receber Dhallys Mota Nunes, oficial de políticas de ciência, tecnologia e inovação da Delegação da União Europeia no Brasil para o workshop "Novas oportunidades de Cooperação Científica com a União Europeia: Horizonte Europa”, realizado no auditório do Detran, em Vitória.
O encontro, que recebeu pesquisadores de diversas instituições de ensino e pesquisa do Espírito Santo, tem como objetivo ampliar a participação de capixabas em programas internacionais de fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação, por meio da divulgação de oportunidades no âmbito do Programa Horizonte Europa.
Nunes fez uma apresentação das chamadas europeias para 2025, forneceu informações importantes referentes ao próximo plano de trabalho (2026–2027), e respondeu aos questionamentos dos pesquisadores presentes.
"As Fundações de Amparo (FAPs) têm um papel muito importante nesse processo, porque são grandes parceiros que co-financiam a participação das entidades, instituições, pesquisadores brasileiros nessas chamadas internacionais. Então, na verdade, é um casamento perfeito. Mostrei algumas chamadas que são completamente financiadas pela Comissão Europeia, pela União Europeia, e outras que podem ser financiadas pelas FAPs, no caso aqui pela Fapes. Tudo para incentivar, potencializar e internacionalizar ainda mais as pequenas e médias empresas, instituições, startups, enfim. São chamadas abertas para todos os setores”, explicou.
O diretor Técnico-científico da Fapes, Celso Alberto Saibel Santos, reforçou que a realização do evento representa uma oportunidade estratégica para consolidar a internacionalização da pesquisa capixaba.
"O Dhallys é um representante da Comunidade Europeia que faz essa ligação com o Brasil e pode mostrar os caminhos para que os pesquisadores capixabas façam parte de equipes de projetos europeus. E a gente espera um número cada vez maior de propostas de capixabas nesses projetos europeus, porque nas primeiras chamadas isso foi um pouco tímido, com poucos projetos submetidos. Agora, com essa divulgação, através desse workshop, a gente espera conseguir ter bastante projetos no ano que vem, que a demanda seja cada vez maior. Trabalhar com países europeus significa que você está trabalhando com pesquisas de primeiro mundo e é isso que a gente precisa: aumentar a qualidade", afirmou.
O evento também contou com a presença de Felipe Furtado Guimarães, que é professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e coordena a Rede de Internacionalização da Educação do Espírito Santo (RIEES), tema de sua apresentação.
"É uma rede que já existia, mas está sendo reativada. A ideia é colocar as instituições de Ensino Superior do Espírito Santo em contato para fortalecer a colaboração, tanto em nível regional, quanto nacional e internacional. Eventos assim são muito importantes para estreitar as relações. Com apoio da Fapes, a gente pode ter contato com as pessoas que lidam com financiamento de pesquisa, de estudos no exterior. Principalmente porque a internacionalização trata a ideia de colaboração entre as instituições do Brasil e do exterior, além da possibilidade de você fazer pesquisa, mobilidade. Tanto de brasileiros para o exterior, quanto de estrangeiros para o Brasil", concluiu.
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