O resultado preliminar do edital do Pronex foi divulgado e está disponível no site da Fundação

Nove grupos de pesquisa capixabas deverão receber recursos para desenvolver estudos e impulsionar a produção de conhecimento no Estado. Por meio da chamada pública do Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex), lançada no fim de agosto, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), em parceria com o com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), abriu seleção para disponibilizar R$ 3,6 milhões.

Os grupos de pesquisas possuem reconhecida competência e tradição, e são capazes de produzir e transformar o conhecimento científico-tecnológico. O resultado preliminar da chamada está publicado no site da Fapes e o prazo para recursos é de cinco dias úteis, a partir da data da divulgação.

As propostas aprovadas são das áreas de ciências Agrárias, da Saúde e da Vida, além das Engenharias. Entre elas, está, por exemplo, a do projeto “Produtividade e desenvolvimento de 42 genótipos promissores de Coffea canephora no norte do Espírito Santo e sul da Bahia”, submetido pelo professor Fábio Luiz Partelli, a ser desenvolvido no campus de São Mateus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Serão destinados R$ 383 mil para o estudo, que pretende realizar o registro de duas novas cultivares, durante os 36 meses previstos.

Já o projeto “Novos Procedimentos Biotecnológicos no Tratamento de Doenças Crônicas Cardiovasculares e Doenças Neurodegenerativas Cerebrovasculares” será executado na Universidade Vila Velha. Sob coordenação do professor Elisardo Vasquez, a proposta teve R$ 373 mil aprovados pelo edital do Pronex e está focada no uso de inovação biotecnológica para desenvolver uma solução terapêutica não-farmacológica para esses tipos de doença.

Pronex

Para participar do programa, os núcleos tiveram também de comprovar o estabelecimento de parcerias nacionais e internacionais. Dessa forma, eles podem atuar para aplicação em projetos de relevância ao desenvolvimento do Espírito Santo.

Além disso, os coordenadores devem ser pesquisadores bolsistas de produtividade nível 1 do CNPq, com significativa liderança dentro da área de pesquisa, inserção nacional e internacional, e excelência continuada na produção científica e na formação de recursos humanos.

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