Principais resultados colhidos pela organização social são debatidos em reunião na Fapes.
A elaboração do Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (PCTI-ES) segue avançando. Na última sexta-feira (07), membros da equipe do Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação (Octi) do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), se reuniram com a diretoria executiva da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e representantes da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), no auditório da Fundação, para apresentar o diagnóstico resultante de pesquisa de dados e oficinas realizadas com mais de 200 atores em quatro macrorregiões do Estado.
As oficinas “Desafios de Ciência, Tecnologia e Informação (CT&I)” foram realizadas em cidades estratégicas do Espírito Santo para o setor, além da Grande Vitória. Os objetivos foram identificar os pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades para o Sistema Territorial de Inovação (STI); listar desafios para o Sistema de CT&I, e levantar subsídios para a construção das missões e eixos estratégicos que resultarão no PCTI-ES.
Além de tratar das oficinas, o encontro debateu um pouco sobre o ecossistema de inovação capixaba e o levantamento de indicadores de CT&I. Foi apresentado também um panorama sobre a produção científica realizada no Estado atualmente e, por fim, ainda foi proposto um alinhamento do futuro PCTI-ES com as políticas públicas federais, regionais e estaduais.
O diretor-geral da Fapes, Rodrigo Varejão, fez questão de enaltecer o trabalho do CGEE e acredita que o Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, o PCTI-ES, pode se tornar um modelo de sucesso a ser seguido por outros estados.
"O CGEE está trazendo questões altamente relevantes para nós. A qualidade do produto será um legado para o Estado. Nós, de fato, saímos da caixa, vamos dizer assim. O CGEE está acostumado a se debruçar sobre métodos, indicadores nacionais, internacionais, otimizando o tempo para nós. Tivemos a oportunidade de acompanhar os principais resultados do diagnóstico, em particular as forças e potencialidades do nosso Estado, as fraquezas e as ameaças que precisam ser tratadas com as ações estratégicas, e, com isso, nós temos a certeza de que este plano será um grande salto no fortalecimento da Ciência, Tecnologia e Inovação, favorecendo o novo ciclo de desenvolvimento econômico e social do Espírito Santo", avaliou Rodrigo Varejão.
"Queremos que o Espírito Santo se torne um case de sucesso para o trabalho do CGEE. Quando a gente olha sobre as iniciativas brasileiras de ciência, tecnologia e inovação, aquelas que avançaram, porquê que avançaram, alguns cases de sucesso, observo esses casos muito localizados e em algumas instituições, não vejo um estado de sucesso. Um estado que, de fato, prosperou desse trabalho de planejamento. Que a gente possa fortalecer o Espírito Santo, onde temos a facilidade de juntar os atores envolvidos e a disposição do Governo de querer avançar nessa área. Temos muita expectativa para os próximos passos", pontuou Varejão.
Também presente na reunião, o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, Bruno Lamas, destacou a importância do PCTI-ES para o futuro da população capixaba.
"Nós estamos construindo algo que é fundamental para a sobrevivência do Espírito Santo. Essa parceria com o CGEE foi uma decisão acertada, porque nós estamos antenados ao que está acontecendo no Brasil, usando as melhores ferramentas para a gente ter o plano mais moderno possível. Ficamos felizes com os resultados colhidos até essa etapa, com os caminhos que estão sendo traçados. E agora vamos para o próximo passo, que é realmente compartilhar esse diagnóstico, no formato que CGEE sugerir, com os demais atores", afirmou o secretário Bruno Lamas.
Líder da Octi, Adriana Badaró classificou o encontro como "extremamente proveitoso" e projetou as próximas etapas. “Apresentamos importantes pontos e indicadores de CT&I que fazem a diferença para o Sistema Capixaba. Hoje, ele se apresenta robusto, porém, com necessidade de mudanças e integração. Os próximos passos do projeto serão as Ações Estratégicas em CT&I orientadas para o estado, com base em pesquisa, e a elaboração da Minuta da proposta do PCTI-ES”, frisou.
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