Um dos projetos destaques da 11ª Semana Estadual de Ciência e Tecnologia que está sendo realizada essa semana, e vai até o dia 15 de novembro, pertence ao Edital PIC JR/FAPES com o nome “Conhecendo mais para respeitar – Quem realmente é deficiente”, que tem o apoio da Fundação de Amparo a Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).
O projeto procura desmistificar e ajudar a comunidade escolar a enfrentar o preconceito que aflige as crianças especiais que estão inseridas em escolas de ensino regular. O preconceito surge da falta de conhecimento, com isso o objetivo do projeto foi esclarecer as dúvidas mais frequentes dos próprios alunos e colegas que convivem com o incluso no cotidiano escolar. O proponente da pesquisa, o especialista em Relações Etnicorraciais Joatan Nunes, acredita que por meio da linguagem de outro colega a compreensão sobre o assunto contribuirá para uma melhor assimilação. Segundo Nunes, “o projeto inicia-se no Ensino Fundamental com explicações e esclarecimentos a respeito das inclusões mais frequentes nas escolas, pois se constata que a linguagem dos jovens atinge muito mais o público-alvo do que a linguagem do adulto”.
Incluir completamente esse cidadão e também evitar que ele sofra algum dano psicológico que veio implantado de outros lugares é o intuito do especialista Dr. Nunes, que pretende, assim, estimular o desenvolvimento máximo de cada um dentro do ensino. O resultado do projeto será alcançado em longo prazo, porém algumas escolas já estão se adaptando. “Em algumas escolas, como na EEEFM Aristeu Aguiar, já percebemos a conscientização nas brincadeiras, na ajuda ao próximo, no conhecimento utilizado para o pronto-socorro como, por exemplo, no caso dos epilépticos”, completa.
As escolas precisam se preparar para receber esses alunos, e para que essa recepção seja realizada o profissional deve sair de sua formação sabendo trabalhar com esse público. O especialista diz: “Como a inclusão é obrigatória e acreditamos nela, procuramos desenvolver algo que fosse além de livros e diretrizes, algo realmente palpável e, por isso, esperamos que ações aconteçam não só no Espírito Santo, mas no País, e que sejam realizadas de forma precisa”.
Para o pesquisador, a importância da FAPES foi a oportunidade de abrir espaço para um tema que não é muito estudado: “Obrigado FAPES por visualizar a importância dos projetos de inclusão. É de total significância que pessoas assim como vocês estejam a frente de instituições como a FAPES, pois só assim poderemos construir um mundo inclusivo, sem perder o brilho da diversidade que nele existe”, finalizou.
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