Durante três dias, especialistas discutem temas como fake news na ciência, pandemias na história e comportamento durante o distanciamento social.
Um brinde virtual à ciência. Esse é o tema da edição de 2020 do Pint of Science, maior festival de divulgação científica do mundo que, devido ao distanciamento social imposto pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), será realizado, inicialmente, de forma virtual. O evento tem início nesta segunda-feira (11) e segue até quarta-feira (13), sempre a partir das 19 horas.
Para participar, basta acessar o link https://linktr.ee/pintbrlive, que redireciona o público para um canal no YouTube. O evento também terá transmissão pela página Pint of Science, no Facebook.
O objetivo do Pint of Science é ser um espaço de aproximação entre a ciência e o público em geral, para que todos possam discutir, sem formalidades, nas mesas de bares e durante o happy hour, sobre trabalhos científicos e os impactos da ciência na sociedade. O festival também é palco de discussões amplas sobre temáticas que envolvem os cortes de investimentos em ciência e tecnologia, a “fuga de cérebros” do País e a participação de mais mulheres no campo científico.
Programação
Com a versão on-line do Pint of Science, a ideia dos organizadores é criar “a maior mesa virtual do mundo”. Abrindo o festival, às 19 horas, coordenadores regionais e nacionais trazem a questão Ciência no bar? Balbúrdia!. Em seguida, às 20 horas, a bióloga e coordenadora nacional do Pint of Science Natália Pasternak aborda o tema Fake News em ciência? E daí?.
Nesta terça-feira (12), a pesquisadora e professora do Departamento de Enfermagem da Ufes, Ethel Maciel, levanta a discussão De novo? Pandemias ao longo da história. Atualmente, a professora integra a equipe de monitoramento da pandemia do Governo do Estado e o Comitê Operativo de Emergência para o Coronavírus da Ufes (COE-Ufes). Às 20 horas, o pesquisador da Fiocruz-Amazônia, Felipe Naveca, trata dos testes diagnósticos e vacinas com o questionamento E agora, quem poderá nos defender?
Na quarta-feira, último dia do festival, será abordado o confinamento. O professor do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho, Ronaldo Pilati, e o professor de Zoologia e coordenador regional do Pint of Science, Eduardo Bessa, ambos da Universidade de Brasília, trazem o tema Isolados e surtados: o comportamento de humanos e animais confinados. Já às 20 horas, fechando o festival, a bióloga Ana Carolina Carvalho pergunta O que você levaria para Marte?
Pint of Science
Um festival parecido com os de música mas, no lugar de bandas, os artistas principais são pesquisadores. Assim se define o Pint of Science, evento que surgiu na Inglaterra em 2013 a partir da ideia dos pesquisadores do Imperial College London, Michael Motskin e Praveen Paul, que tinham como intenção levar os cientistas para perto das pessoas, em bares e restaurantes, para conversar sobre ciência de forma divertida.
Além do Brasil, países como Reino Unido, França, Espanha, Itália, Austrália, Canadá, Alemanha, Irlanda, Tailândia e Japão já organizaram o Pint of Science, nome que faz referência ao copo inglês (pint) utilizado para beber cervejas. Assim, em tradução literal, seria algo como “copo da ciência”. A versão presencial do festival aconteceria em 25 países, contando com a participação de 85 cidades brasileiras.
Em Vitória, o Pint of Science entraria em sua terceira edição, sob coordenação do diretor do Departamento de Inovação e Divulgação da Ciência da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), Laércio Ferracioli. Devido à pandemia, o evento presencial está marcado para o segundo semestre deste ano. Os interessados em apoiar financeiramente o festival Pint of Science, que é realizado anualmente por uma equipe de voluntários, podem se informar acerca dos procedimentos no site https://www.catarse.me/pint20br.
Outras informações: http://pintofscience.com.br/online/.
Texto: Adriana Damasceno e Thereza Marinho (Ufes)
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