13/06/2012 11h48 - Atualizado em 10/08/2015 15h30

Pesquisas voltadas para melhorias da saúde pública começam a ser avaliadas nesta quarta-feira (13)

Teve início, na manhã desta quarta-feira (13), o Seminário de avaliação de pesquisas cujos resultados poderão ser incorporados para trazer melhorias ao Sistema Único de Saúde (SUS). Até esta quinta-feira (14), serão apresentados 21 trabalhos elaborados em áreas específicas escolhidas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Representando a pasta, o subsecretário Tyago Hoffmann destacou a importância entre a interação da academia com o sistema de saúde. “Trata-se de uma iniciativa de fundamental importância promover pesquisas na área da saúde, essa aproximação entre academia e sistema público de saúde é benéfico. Todo o conhecimento obtido trará melhorias para a população”, disse.

O subsecretário ponderou a aplicação imediatista dos resultados, que devem ser observados a longo prazo. “Muita gente não consegue enxergar que esses benefícios vão se refletir lá na frente, gerando um diferencial. Não adianta só realizar políticas de saúde imediatistas. Portanto, estamos muito ansiosos para conhecer os resultados das pesquisas”, ressaltou.

O diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), Anilton Salles Garcia, comentou que, com o prosseguimento das pesquisas, ações visando a promoção da democratização do acesso à saúde em todo o estado do Espírito Santo podem começar a ser postas em prática.

“As pesquisas apoiadas permitem, por exemplo, a interiorização dos serviços da área da saúde. Além disso, está em pauta a aquisição de softwares mais sofisticados para os centros de pesquisas, o que tornaria os resultados das pesquisas ainda mais eficientes e precisos.”

Um dos convidados que vieram de fora do Espírito Santo para avaliar pesquisas é o representante do Instituto Adolfo Lutz (IAL), em São Paulo, José Eduardo Tolezano. Ele participará da avaliação de cinco estudos apresentados nesta quarta-feira (13). “De maneira geral todos responderam os objetivos propostos”, adianta.

Ainda de acordo com José Eduardo, todos eles trouxeram novidades que terão contribuições importantes para a área da saúde, alguns estudos até já estavam sendo aproveitados na prática.




A abertura contou com a participação do diretor-geral do setor de pesquisa em saúde do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Gilberto Ferreira de Souza, do representante da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho (Sectti), Lucio Spelta e da responsável pelo Programa de Pesquisa para o SUS na Sesa, Solange Loss Corradi e demais convidados.

O seminário

O Seminário é uma realização conjunta entre a Sesa, Fapes, Sectti e Ministério da Saúde. A participação é gratuita e aberta aos interessados no assunto. Entre esta quarta (13) e quinta-feira (14), a partir das 8h30, 21 pesquisas serão apresentadas (veja no anexo abaixo).

A avaliação dos trabalhos está sendo feita por especialistas locais e convidados de fora do Espírito Santo com o objetivo de analisar o resultado das pesquisas e sua aplicabilidade na rede estadual de saúde.

Desde 2005, quando o MS iniciou a política de descentralização de recursos para estímulo à pesquisa, o número de trabalhos incorporados à rotina do SUS tem aumentado.

Na sexta-feira (15), será realizada uma oficina com a presença gestores da saúde, técnicos e pesquisadores do Estado, de onde sairão os temas para o próximo edital, que deverá ser lançado pela Fapes no segundo semestre deste ano.




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