Governo do Estado do Espírito Santo
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05/08/2011 11h54 - Atualizado em
10/08/2015 15h25
Pesquisa pela melhoria dos portos conta com apoio da Fapes
O Dr. Geraldo Regis Mauri, da Universidade Federal do Espírito Santo, coordena um projeto que tem como objetivo desenvolver e a aplicar modelos computacionais e algoritmos eficientes para solução de problemas relacionados, principalmente, a problemas inerentes de uma das principais atividades econômicas do Espírito Santo: a do setor portuário.
A pesquisa conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes) e um dos problemas considerados consiste em organizar o atendimento dos navios nas diferentes posições de atracação ao longo de um cais, com o objetivo de reduzir o tempo em que essas embarcações permanecem atracadas, reduzindo tanto os custos do porto quanto dos proprietários dos navios.
A partir deste mesmo projeto, Geraldo tem trabalhado em métodos que aperfeiçoam a organização de cargas nos porões dos navios, como unidades de celulose e contêineres, e aplica-os também ao setor petrolífero. A equipe desenvolveu um método para as operações de sondas para poços de petróleo, onde buscam minimizar as perdas na extração e consequentemente maximizar a produção média dos poços.
O recurso disponibilizado pela FAPES foi utilizado, principalmente, para criação do Laboratório de Computação Aplicada e Otimização Combinatória (LCAOC), no Centro de Ciências Agrárias da UFES (CCA-UFES), onde se encontram os equipamentos adquiridos para realização dos experimentos computacionais.
A Fundação também financia duas bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica para alunos do curso de Ciência da Computação do CCA-UFES, que vêm desenvolvendo as pesquisas no LCAOC. Por fim, o apoio também financia a divulgação da pesquisa por meio de participações em congressos.
Geraldo fala dos recursos disponibilizados pela Fundação ao projeto desenvolvido por sua equipe: “O apoio da FAPES contribui para continuação de pesquisas prévias, além de dar início a um potencial núcleo de referência em otimização e computação aplicada na região sul do Espírito Santo e entorno, conduzindo pesquisas que possam gerar conhecimentos que contribuam com o desenvolvimento de nosso Estado.”
Resultados
Geraldo afirma que os modelos e algoritmos desenvolvidos têm se mostrado muito eficientes, superando outras técnicas propostas por pesquisadores de diferentes países. Porém destaca a dificuldade em aplicar os métodos. “Ainda é muito difícil levar as pesquisas desenvolvidas nas universidades para as empresas. Por isso, estamos agora em busca de parcerias com empresas do setor portuário, petrolífero e de celulose, para então adequar e aplicar nossos trabalhos.”
No ano de 2010, um dos trabalhos da equipe, em parceria com o Prof. Dr. Glaydston Mattos Ribeiro, também da UFES, foi premiado como melhor trabalho de Iniciação Científica no 42º Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional.
“O Espírito Santo tem experimentado um forte crescimento econômico, e os principais fatores desta expansão estão relacionados às atividades portuárias, de exportação e importação, à indústria de rochas ornamentais e celulose, à exploração de petróleo, e à agricultura. A pesquisa tenta abordar problemas diretamente relacionados a essas atividades, com o intuito de propor alternativas mais eficientes para sua execução, buscando então reduzir os custos de operação, tornando-as mais competitivas”, conclui.
Informações à Imprensa:
Assessora de Comunicação da FAPES
Ana Luiza Freitas
27 3322-4958 27 9900-3774
comunicacao@fapes.es.gov.br
www.fapes.es.gov.br
A pesquisa conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes) e um dos problemas considerados consiste em organizar o atendimento dos navios nas diferentes posições de atracação ao longo de um cais, com o objetivo de reduzir o tempo em que essas embarcações permanecem atracadas, reduzindo tanto os custos do porto quanto dos proprietários dos navios.
A partir deste mesmo projeto, Geraldo tem trabalhado em métodos que aperfeiçoam a organização de cargas nos porões dos navios, como unidades de celulose e contêineres, e aplica-os também ao setor petrolífero. A equipe desenvolveu um método para as operações de sondas para poços de petróleo, onde buscam minimizar as perdas na extração e consequentemente maximizar a produção média dos poços.
O recurso disponibilizado pela FAPES foi utilizado, principalmente, para criação do Laboratório de Computação Aplicada e Otimização Combinatória (LCAOC), no Centro de Ciências Agrárias da UFES (CCA-UFES), onde se encontram os equipamentos adquiridos para realização dos experimentos computacionais.
A Fundação também financia duas bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica para alunos do curso de Ciência da Computação do CCA-UFES, que vêm desenvolvendo as pesquisas no LCAOC. Por fim, o apoio também financia a divulgação da pesquisa por meio de participações em congressos.
Geraldo fala dos recursos disponibilizados pela Fundação ao projeto desenvolvido por sua equipe: “O apoio da FAPES contribui para continuação de pesquisas prévias, além de dar início a um potencial núcleo de referência em otimização e computação aplicada na região sul do Espírito Santo e entorno, conduzindo pesquisas que possam gerar conhecimentos que contribuam com o desenvolvimento de nosso Estado.”
Resultados
Geraldo afirma que os modelos e algoritmos desenvolvidos têm se mostrado muito eficientes, superando outras técnicas propostas por pesquisadores de diferentes países. Porém destaca a dificuldade em aplicar os métodos. “Ainda é muito difícil levar as pesquisas desenvolvidas nas universidades para as empresas. Por isso, estamos agora em busca de parcerias com empresas do setor portuário, petrolífero e de celulose, para então adequar e aplicar nossos trabalhos.”
No ano de 2010, um dos trabalhos da equipe, em parceria com o Prof. Dr. Glaydston Mattos Ribeiro, também da UFES, foi premiado como melhor trabalho de Iniciação Científica no 42º Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional.
“O Espírito Santo tem experimentado um forte crescimento econômico, e os principais fatores desta expansão estão relacionados às atividades portuárias, de exportação e importação, à indústria de rochas ornamentais e celulose, à exploração de petróleo, e à agricultura. A pesquisa tenta abordar problemas diretamente relacionados a essas atividades, com o intuito de propor alternativas mais eficientes para sua execução, buscando então reduzir os custos de operação, tornando-as mais competitivas”, conclui.
Informações à Imprensa:
Assessora de Comunicação da FAPES
Ana Luiza Freitas
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