27/06/2011 07h53 - Atualizado em 10/08/2015 15h24

Pesquisa identifica de matérias-primas para produção de óleo e produtos fitoterápicos

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo, Fapes, está apoiando uma pesquisa sobre identificação de matérias-primas vegetais com potencial econômico para produção de óleo e produtos fitoterápicos.

O projeto é coordenado pelo pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), José Aires Ventura, que realiza a análise de plantas como a arnica, aroeira, boldo baiano, agriãozinho do Pará e malva. Através do conhecimento maior da composição dessas plantas é possível determinar quais os princípios ativos e como estas matérias-primas podem ser utilizadas.

José Aires destaca que algumas dessas plantas já são conhecidas por suas atividades antibacteriana e antifúngica. “Este projeto abrange áreas como agronomia, botânica, química, farmácia, medicina e odontologia. No caso da aroeira, por exemplo, esperamos que através da caracterização multifuncional da planta e do óleo obtido de seus frutos e folhas, consigamos agregação de valor à matéria-prima vegetal, com o desenvolvimento de novos produtos químicos e o crescimento da indústria química capixaba”, disse o pesquisador.

Os recursos disponibilizados pela Fapes são empregados no desenvolvimento da pesquisa, que conta também com a participação das instituições de ensino superior Faesa, Univix e das Universidades Federais do Espírito Santo (Ufes) e do Rio de Janeiro (UFRJ), que contribuem na identificação e avaliação das plantas, além da formulação e estabilidade do produto desenvolvido.

O projeto atende ainda a comunidade, as Pastorais da Saúde dos municípios da Grande Vitória e algumas aldeias indígenas, que vão até a fazenda do Incaper para conhecer as plantas e como podem utilizá-la em chás, gel e xarope. Para o coordenador da pesquisa, este é um projeto científico com ganho para a população. “Esta pesquisa atende aos interesses comerciais e também as demandas sociais, pois essas pessoas estão aprendendo a lidar com estas plantas e a se beneficiarem delas”, conclui José Aires Ventura.

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