14/06/2013 07h18 - Atualizado em 10/08/2015 15h32

Museu de Ciência da Vida democratiza o conhecimento e desperta o interesse de todas as idades

Uma viagem de conhecimento pelo corpo humano e de outros vertebrados é o que o Museu de Ciências da Vida da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) vem proporcionando gratuitamente à população capixaba. O projeto se tornou realidade graças ao apoio financeiro decorrente do Edital Espaços Científicos Culturais do Ministério da Ciência e Tecnologia, do CNPq e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes).

O edital visou apoiar espaços científicos-culturais, como centros e museus de Ciência e Tecnologia, planetários, jardins zoobotânicos e instituições similares, que promovem atividades de divulgação científica que valorizam a interatividade.

O Museu de Ciência da Vida da Ufes agrega, como parte permanente de seu acervo, uma coleção inédita do Brasil que inclui réplicas realísticas de esqueletos de diversos grupos, viventes e fósseis de vertebrados, primatas e hominídeos, através dos quais torna possível contar a história da evolução humana de sete milhões de anos atrás até os tempos modernos, além de mostrar um pouco da diversidade dos vertebrados.

A exposição já foi apresentada no Museu Mello Leitão e na Semana Estadual de Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, totalizando, no ano de 2012, mais de 80 mil visitas, despertando o interesse e fascinando pessoas de todas as idades.

Além do acesso para toda comunidade, o museu tem como prioridade a acessibilidade e interatividade de pessoas com deficiência dispondo de interpretes da linguagem de sinais (Libras) para pessoas com deficiência auditiva e peças com liberdade ao toque para pessoas com deficiência visual.

É com entusiasmo que Athelson Stefanon Bittencourt fala do museu. “Para nós educadores significa a concretização de um sonho e, para milhares de visitantes, jovens estudantes ou não, a possibilidade de criar novos sonhos. O museu provoca a felicidade e desperta o interesse de milhares de pessoas que vêm visitar a coleção. Ver a reação no rosto delas não tem preço”.

Albert David Ditchfield destaca a importância da Fapes no projeto e na pesquisa capixaba: “A Fapes proporcionou a compra de diversas peças da coleção, possibilitando a realização de um projeto completo, sólido e de total interesse da população. A Fundação é o divisor de águas na pesquisa no Espirito Santo, permitindo a evolução e mudança da realidade da pesquisa capixaba”.

O museu não para de crescer. Recentemente conquistou um espaço de 300 m² em um prédio no campus da Ufes em Goiabeiras, que está sendo reformado para abrigar toda a coleção em um único local. Além do crescimento, um novo procedimento, inédito na preservação de corpos e tecidos, chamado “plastinação” está sendo trazido ao Estado por intermédio do museu. Esse procedimento, criado na Europa, permite a conservação total do tecido substituindo o líquido dos corpos de seres vivos por silicone, tirando o aspecto mórbido e permitindo, inclusive, a exposição interativa ao toque de qualquer pessoa.

Para o diretor presidente da Fapes, Anilton Salles Garcia, “a Fundação tem buscado fomentar as ações relacionadas com a popularização da ciência e a estruturação de museus de ciências de um modo geral, sendo uma de nossas prioridades. A ampliação de fomento relacionado com as Ciências Básicas que temos proporcionado, principalmente na Semana Estadual de Ciência e Tecnologia, é uma demonstração evidente dessa ação. A ideia é despertar o interesse dos jovens estudantes desde o ensino fundamental.”

Maiores informações sobre visitação: Museu de Ciências da Vida



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