30/06/2009 14h34 - Atualizado em 10/08/2015 15h19

Governo do Estado assina termo para aumentar eficiência da Polícia Técnico Científica

Paulo Foletto disse que a Secretaria trabalha visando sempre a melhoria da qualidade de vida da população capixaba e os serviços oferecidos pelo Governo.

O secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Paulo Foletto e o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Rodney Rocha Miranda, assinaram, na tarde desta terça-feira (30), um termo para execução de uma pesquisa que pretende mapear a melhor forma de modernizar o sistema de impressões digitais para a emissão de Carteira de Identidade e a informatização dos procedimentos operacionais da Polícia Técnico Científica do Espírito Santo.

Trata-se do projeto científico Nêmesis que está sendo apoiado pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sect), por meio da Fundação de Apoio à Ciência do Espírito do Espírito Santo (Fapes), e será realizado por pesquisadores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em parceria com os técnicos da Policia Civil. Para esta iniciativa, o Governo do Estado está investindo recursos da ordem de R$ 104,6 mil.

Na solenidade também estiveram presentes o diretor presidente da Fapes, Marcos Adolfo Ribeiro Ferrari; o chefe da Polícia Civil, Julio Cesar Oliveira Silva; o diretor do Ifes, Ademar Stange; o diretor do Núcleo de Inovação tecnológica da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Ufes, Antonio Alberto Ribeiro Fernandes, além de técnicos da Polícia Civil.



Em seu pronunciamento, o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia Paulo Foletto, ressaltou que o principal papel da Fapes é o fomento ao desenvolvimento científico tecnológico do Espírito Santo e levar conhecimento à sociedade. “Ficamos satisfeitos em incentivar e apoiar com projetos como o Nêmesis e que com um investimento pequeno, podemos contribuir com benefícios para a população capixaba. Nossa intenção é estimular cada vez a parceria entre Governo do Estado e as instituições de ensino e pesquisa como a Ufes e o Ifes, visando sempre a melhoria da qualidade de vida da população capixaba ou aos serviços oferecidos”, disse.

Para o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Rodney Rocha Miranda, a parceria é de extrema importância. "O Projeto Nemesis vai possibilitar a melhoria do nosso trabalho de investigação e a elaboração de laudos. Ele vai, ainda, permitir uma prestação de serviços ainda mais eficiente, que é o nosso maior objetivo", enfatizou o secretário.



Após a assinatura do termo, foi realizada uma apresentação sobre o Nêmesis pelo seu coordenador, Mateus Conrad Barcellos da Costa. O projeto contará com a participação de sete pesquisadores e estão previstas ações nas áreas de Tecnologia de Informação (TI) e de Biometria (identificação de pessoas por meio da impressão, assinatura e imagem digitalizadas). O prazo de execução será de dois anos.

Pele

Na área da Biometria, serão desenvolvidas uma nova metodologia e uma tecnologia para aquisição da impressão digital em pessoas impossibilitadas de serem identificadas pelo método feito hoje, que utiliza a superfície da pele.



Na área de TI, serão realizadas duas linhas de pesquisa: uma é o estudo de novas tecnologias a fim de reduzir o volume de dados gerados para digitalização das informações. Um dos resultados pretendidos com este estudo é a criação e adequação de softwares para que este serviço seja efetuado. A outra meta é desenvolver tecnologia de informação, visando à modernização do processo de emissão de carteiras de identidade de forma mais rápida e eficaz.



Já a segunda etapa do projeto será estudar mecanismos para informatizar os laudos criminais do Instituto Médico Legal (IML) e de outros serviços prestados pela Polícia Civil.

De acordo com um dos coordenadores do Nemesis, Mateus Costa, o estudo poderá ser utilizado como umas das ferramentas para aumentar a eficiência dos procedimentos e da investigação da Policia Técnico Científica do Espírito Santo, proporcionando uma gestão de tecnologia deste órgão. “A aplicação dos conhecimentos de TI possibilitará o mapeamento do ambiente nas melhores práticas e opções tecnológicas existentes”, explicou Costa.

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