10/11/2010 16h03 - Atualizado em 10/08/2015 15h24

Gestores comentam o Dia mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento

Integrantes da comunidade científica capixaba e gestores do Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia – composto pela Sect e Fapes – avaliam positivamente o Dia Mundial da Ciência pela Paz e Desenvolvimento, no dia 10 de novembro. A data foi estabelecida pela ONU em 2001, e é celebrado no Brasil desde o ano de 2005. O objetivo da data é conscientizar sobre o papel da ciência na construção de um mundo melhor.

Para o Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia Lucio Fernando Spelta, o desenvolvimento da ciência deve ser em prol da sociedade. “É missão da ciência melhorar a qualidade de vida da sociedade, diminuir os danos à natureza, produzir fontes alternativas de energia limpa, visando, assim, a coexistência harmoniosa com o meio ambiente”, disse o secretário.

O Diretor Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo Aureliano Nogueira da Costa entende que a ciência visa desenvolver e preservar a biodiversidade. Sobre o papel da ciência na paz, o diretor afirma que “com a preservação dos recursos naturais para as gerações futuras, não existirá restrição de uso, e, consequentemente, não haverá guerra, que nada mais é que a disputa pela posse de bens escassos”.

Já o professor do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo José Geraldo Mill ressalta que nem sempre o conhecimento da ciência é usado para fins nobres. Exemplo disso é a fabricação de bombas atômicas. Para o professor, “somente nas sociedades democráticas o bom uso do conhecimento é possível. Cabe à sociedade dar o melhor uso possível ao conhecimento que ela detém.”

Entretanto, na maioria das vezes, as inovações tecnológicas não chegam a todos os setores da população, devido ao seu elevado custo. O chefe de departamento financeiro da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia Ivenilton Júnior afirma que o grande desafio da ciência “é encurtar a distância entre as inovações tecnológicas e a população carente, por meio de políticas públicas que possam promover de fato a paz e o desenvolvimento.”

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação Sect
Nides de Freitas
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