17/04/2012 12h15 - Atualizado em 10/08/2015 15h30

Fapes promove apresentação de pesquisa de esterilização indolor de animais

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes) promoveu na última semana um encontro entre o pesquisador Marcelo Vivácqua e alunos de Mestrado de Medicina Veterinária da Universidade de Vila Velha (UVV) para apresentar o resultado final do seu projeto, apoiado pela Fapes, que desenvolveu uma solução para esterilização indolor dos animais.

O projeto foi aprovado no Edital de Inovação Tecnológica de 2009 e o pesquisador desenvolveu um produto capaz de castrar suínos, bovinos e cães preservando o bem-estar do animal e gerando carne sem risco de contaminação ao homem.

Através deste projeto, o professor Marcelo Vivácqua recebeu a medalha de ouro em 2010 do Salão do Inventor de Genebra. O principal objetivo do projeto era o de desenvolver um método de castração de bovinos, suínos e cães alternativo aos utilizados atualmente por veterinários.

A diretora técnico-científica da Fapes, Valéria Fagundes, parabenizou o pesquisador por sua trajetória na pesquisa.

“A função da Fapes é apoiar os acadêmicos do Estado, para fomentar a pesquisa em todas as áreas do conhecimento. Ficamos muito orgulhosos quando os pesquisadores apoiados pela Fundação têm sucesso em seus projetos, e ainda mais, quando alcançam reconhecimento internacional, como o professor Marcelo.”

A diretora ainda incentivou os mestrandos a continuarem com os estudos e se dedicarem à pesquisa, e apresentou modalidades de apoio que a Fapes oferece que podem atender a demandas dos alunos.

O professor Marcelo Vivácqua destaca que além da questão humanitária, relacionada à dor e sofrimento dos animais castrados das maneiras convencionais, o método desenvolvido por ele envolve questões econômicas.

“O método tradicional causa traumas ao animal, promove perda de peso e decorrente perda ao mercado, em se tratando de bovinos e suínos. Os testes do nosso projeto apresentaram animais para abate com peso maior do que os não castrados ou os castrados do modo tradicional.”

O projeto é resultado de apoio da Fapes, Capes, Ufes e Facastelo. Os recursos provenientes da Fapes foram utilizados na compra de insumos e equipamento para a realização da pesquisa, além de terem composto a bolsa de auxílio ao pesquisador e diárias e passagens para divulgação do trabalho no Brasil e no exterior.

“A Fapes foi fundamental para o sucesso deste projeto. Hoje podemos oferecer ao produtor rural uma alternativa para a castração isenta de riscos para os animais. No caso dos cães, esta é uma ferramenta excepcional aos Centros de Controle de Zoonoses que podem utilizar o método sem a necessidade de cuidados pós-operatórios, reduzindo custos e a superlotação, pois os animais podem ser soltos no dia seguinte ao procedimento, contribuindo desta forma para a redução da população de cães de rua.”

Informações à Imprensa:
Ana Luiza Freitas
Assessoria de Comunicação/Fapes
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