Um levantamento inédito sobre a saúde bucal das crianças indígenas que vivem em aldeias foi realizada em Aracruz, litoral norte do Estado, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes). A professora universitária Raquel Baroni coordenou a pesquisa realizada para a conclusão de mestrado de suas alunas, Paula Vitali e Camila Oliveira.
O objetivo do projeto era constatar quais são as doenças presentes nessa população para que diante do diagnóstico, políticas públicas de saúde sejam direcionadas para erradicar o problema.
A equipe acompanhou 98 crianças das aldeias indígenas da região e constatou a necessidade de tratamento de cárie e gengivite, encontradas acima do nível aceitável. Outras doenças foram verificadas como a falta de flúor e problemas de arcada dentária estes, porém, em nível tolerável.
Paula Vitali conta que recebeu o apoio de lideranças indígenas, que anseiam por tratamento adequado para a população. “Foi muito importante essa recepção, pois somente através do conhecimento desses índices é possível planejar o tratamento adequado”.
Os recursos disponibilizados pela Fapes foram empregados na aquisição dos instrumentos e materiais odontológicos necessários. “A Fundação foi essencial para a realização da pesquisa e certamente nos auxiliou a conseguir a autorização da Funai e Funasa e a contar com o apoio da população indígenas”, conclui Camila.
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