Os bolsistas do Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional – DCR, coordenado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), participaram na tarde desta terça-feira (20) do Seminário de avaliação de seus projetos.
O programa visa estimular a fixação de recursos humanos com experiência e/ou reconhecida competência profissional nas áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação em Instituições de Ensino Superior (IES) e/ou de Pesquisa do Espírito Santo.
O DCR beneficia doutores desvinculados do mercado de trabalho, visando atrair pesquisadores de outras regiões do país ou do exterior para o Espírito Santo e também visando atrair pesquisadores formados ou radicados no Estado do Espírito Santo ou oriundos de outras regiões do país ou do exterior, para atuar em instituições localizadas fora da Grande Vitória.
Ao todo, seis trabalhos foram apresentados, com estudos nas áreas de saúde, humanas, exatas e da terra, agrárias e da vida. O bolsista Leonardo Ferreira Ingenito apontou que o seu projeto “Caracterização biogeográfica da bacia do rio São Mateus com base em sua ictiofauna” já apresenta resultados importantes.
Com o trabalho desenvolvido, com 21 coletas no rio São Mateus, foi possível identificar novas espécies de peixes e montar a Coleção Zoonológica Norte Capixaba. Através dos recursos, pôde ainda orientar quatro alunos de Iniciação Científica e ofertar disciplinas complementares na grade curricular da Universidade Federal do Espírito Santo.
O dr. Leonardo disse ainda, que não há conhecimento das espécies da região, e que esses são os primeiros dados levantados com o primeiro patrocínio direcionado para pesquisa no rio São Mateus.
“ Tudo que é coletado é novidade, e sem o apoio da Fapes, através do DCR, seria adquirir o conhecimento da fauna, da diversidade e do estado de preservação da região. Essa é uma verba que está sendo direcionada para o conhecimento da biodiversidade do Estado e que nos permitiu montar um laboratório especializado, com equipamentos e materiais de uso.”
Para o pesquisador, a bolsa do DCR é a oportunidade que os recém-doutores que ainda não entraram em uma universidade têm de desenvolver pesquisas enquanto aguardam a fixação.
Um outro projeto apresentado por Fábio Cunha Garcia, estuda o uso de “Cylinrospermopsis raciborskii como indicador da qualidade ambiental e estudo da integridade em ecossistema lacustre no Espírito Santo. O pesquisador constatou que as lagoas do Estado são de caráter único.
O edital do Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional, fruto de parceria da Fapes com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, ofertou 20 bolsas DCR, pelo período de até 36 meses; 20 auxílios-instalação, 20 cotas de bolsas DCR complementar e 20 auxílios financeiros para o desenvolvimento do projeto de pesquisa do bolsista selecionado, no valor máximo de R$ 40.000,00 cada.
O edital, de demanda contínua, já cedeu 17 bolsas, e encontra-se disponível no site da fapes : www.fapes.es.gov.br
Informações à Imprensa:
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Ana Luiza Freitas
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