As pesquisas em andamento para o melhoramento dos frutos e controle de doenças no mamão, cacau e abacaxi, por meio do edital de pesquisa +AgroCapixaba – uma parceria entre a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) – foram apresentados na última sexta-feira (6) durante a Lidera Agronorte – edição Linhares, realizado na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).
Na oportunidade, os coordenadores de cada rede de pesquisa mostraram quais são os resultados obtidos até agora e quais os temas que estão com os trabalhos em andamento. No final do ano passado, o Governo do Estado assinou o contrato de financiamento de 90 projetos, totalizando mais de R$ 10 milhões de investimentos para a pesquisa agropecuária.
O objetivo é buscar o aumento da produtividade em agricultura, pecuária, aquicultura e pesca, além de promover o desenvolvimento sustentável das propriedades rurais e agregar valor à produção.
Segundo o diretor técnico-científico e de inovação, Rodrigo Ribeiro Rodrigues, a pesquisa científica aplicada à fruticultura é de grande importância para o Estado, pois permitirá o desenvolvimento de cultivares resistentes às pragas, com maior valor comercial agregado, frutas mais doces e produzidas de forma sustentável.
O pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) Renan Queiroz, que coordena os trabalhos sobre o mamão, destacou que as linhas de pesquisa seguem os principais gargalos do setor identificados no Plano Estratégico da Agricultura capixaba (Pedeag 3), lançado no final do ano passado. São seis linhas de pesquisa que tratam do controle de doenças pré e pós colheita, qualidade dos frutos, dentre outros temas.
Também pesquisadora do Incaper e coordenadora das pesquisas voltadas para o abacaxi, Sara Dousseau Arantes pontuou que os focos dos trabalhos da cadeia produtiva estão voltados para o aumento da produtividade, com frutos de qualidade, para o mercado interno e externo. Além disso, estão em pesquisa com doenças que afetam o fruto e a redução da sazonalidade da produção.
Já o pesquisador Carlos Alberto Spaggiari Souza, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), ressaltou que o foco está na agregação de valor do cacau, melhora da qualidade da amêndoa e controle de pragas. “O Estado hoje é o quarto em produção de cacau no Brasil e uma referência no que diz respeito a novas tecnologias”, disse.
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