24/06/2016 16h31

Programas da Fapes buscam desenvolvimento regional equilibrado do Espírito Santo

Encerrado o processo de seleção dos Programas de Atração e Fixação de Doutores (Profix) e de Bolsas de Desenvolvimento Científico e Regional Tecnológico (DCR), o Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação (Fapes), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parcerias com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal (Capes) e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPQ), ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), formou uma carteira de mais de 160 projetos de pesquisas científicas e de concessão de bolsas.

 

Os objetivos centrais das ações são de formar recursos humanos, fortalecer grupos de pesquisas e consolidar as bases científico-tecnológicas e de inovação, capazes de alavancar setores considerados de importância estratégica para o desenvolvimento social e econômico equilibrado, entre as diversas regiões do estado.

 

No Profix, foram selecionadas propostas de 118 pesquisadores com titulação de doutores. Cada pesquisador tem 36 meses para desenvolver sua pesquisa. Com 89 projetos, Vitória é o município com maior número de aprovação, seguido de Alegre (13), Vila Velha (09) e São Mateus, com sete projetos em desenvolvimento. Em relação às Instituições de Ensino Superior (IES), a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) vem em primeiro lugar, com 105 projetos. A Universidade de Vila Velha vem em segundo, com nove projetos contratados. O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e a Emescam, com dois projetos cada, completam o rol de instituições que tiveram projetos aprovados no Profix capixaba.

 

Bolsas de Desenvolvimento Científico e Regional Tecnológico (DCR)

 

Através do edital DCR, foram selecionados 46 projetos e bolsistas. Cada grupo de pesquisadores também tem um prazo de 36 meses para desenvolver sua pesquisa.

 

Um dado importante e inédito na seleção do DCR é que, pela primeira vez, cerca de 50% dos projetos e bolsas selecionados são oriundos do interior do Estado, cumprindo a prioridade do Governo de interiorizar o desenvolvimento. Com 22 projetos e bolsas, equivalente a 47,9% do total, a capital Vitória teve o maior número de aprovação, seguida do município de Alegre, com 11 selecionados (23,9%). Já São Mateus, outro importante polo de desenvolvimento do Estado, teve oito projetos e bolsas contratadas, equivalente a 17,5% do total.

 

Pela primeira vez, Linhares, Montanha e Santa Maria de Jetibá tiveram projetos e bolsas contemplados no edital do DCR. Junto com Santa Teresa e Vila Velha, completam a carteira de selecionados, com uma bolsa e projeto, abrangendo todas as macrorregiões do Espírito Santo.

 

Com relação à distribuição territorial, ainda no DCR, região da Grande Vitória obteve 23 projetos e bolsas, o equivalente a 50% do total. A região Sul aparece em segundo lugar com 11 projetos e bolsas selecionadas, o que equivalente a 23,9%. A região Norte vem em seguida, com dez contratações (21,9%). Já a região Central completa o rol de aprovações com dois projetos e bolsas, o equivalente a 4,2% do total.

 

A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), com 41 projetos e bolsas no DCR, 89% do total, permanece como a Instituição de Ensino Superior (IES) mais importante na geração de novos conhecimentos científicos, tecnológicos e de inovações do Estado. O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura (Seag), com dois projetos e bolsas, cada, aparecem em segundo lugar, e a Universidade de Vila Velha (UVV), com um projeto e bolsa, completa a carteira do DCR.

 

De acordo com o diretor presidente da Fapes, José Antonio Bof Buffon, o Profix e o DCR seguem algumas ações estratégicas das políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação do Governo do Estado, dentre elas: a diversificação das linhas de pesquisas dos grupos do Espírito Santo e o aumento da produção técnico-científico dos pesquisadores capixabas, numa série de ações para elevar o nível de qualidade comparativo com outros estados brasileiros e outras regiões internacionais importantes.   “A atração e fixação de doutores é um desafio aos gestores públicos de ciência, tecnologia e inovação, pois esses cientistas possibilitam alavancar setores considerados de importância estratégica para o desenvolvimento econômico e social equilibrado das regiões onde atuam”, explicou.

 

Já a Secretária Interina da Secti, Camila Dalla Brandão, destacou a interiorização da pesquisa, a possibilidade de desenvolvimento regional equilibrado do Estado e a internacionalização dos grupos de pesquisas capixabas. “Através do Profix e do DCR, buscamos diminuir as desigualdades em ciência, tecnologia e inovação nas microrregiões com baixo índice de desenvolvimento no Espírito Santo e, ainda, nos permitem o intercâmbio desses pesquisadores com os de outros centros nacionais e internacionais importantes”, ressaltou Balestrassi.

 

 

Informações à Imprensa:

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