Rafhael de Andrade e Mariana Rampinelli Fernandes, professores da Ufes e Ifes, respectivamente, contam um pouco mais sobre os projetos desenvolvidos em editais da Fapes.
Já está no ar o 6º episódio da 1ª temporada do “PODInovar na FAPES”, o podcast e videocast da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), com o tema “Ciência e inclusão: projetos de robótica desenvolvidos no Espírito Santo que mudam realidades”. Nesta segunda-feira (13), foi publicado nos canais da Fapes no YouTube e no Spotify, um bate-papo de cerca de 45 minutos com os professores Rafhael de Andrade, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), e Mariana Rampinelli Fernandes, do Departamento de Engenharia Elétrica do Instituto Federal de Ciência, Tecnologia e Inovação do Espírito Santo (Ifes).
Andrade coordena uma pesquisa que desenvolveu uma prótese robótica de perna capaz de interpretar e realizar o movimento que o paciente emite pelo cérebro. O foco é auxiliar as pessoas amputadas que são atendidas pelo Sistema Único de Saúde do Estado, o SUS. Já Mariana Rampinelli Fernandes coordena um projeto que desenvolveu um sistema para auxiliar no diagnóstico de pacientes amputados de membros inferiores, também atendidos pelo SUS.
Ambos foram contemplados no edital PPSUS, chamada que é realizada nacionalmente pelo Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria Nacional de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o CNPq. Aqui no Espírito Santo, é aberta por meio da parceria da Fapes com o Ministério da Saúde e com a Secretaria da Saúde (Sesa).
Essa iniciativa descentraliza o fomento à pesquisa em saúde, em todos os estados que promovem o desenvolvimento científico e tecnológico, visando atender às peculiaridades de cada região brasileira e contribuir para a redução das desigualdades regionais. No edital de 2020, que os nossos convidados fazem parte, 18 projetos capixabas foram selecionados com investimento de mais de R$ 2 milhões.
"A Fapes é fundamental nesse papel de fomento, porque sem o recurso financeiro e o apoio de inovação que a Fundação nos dá, a gente não conseguiria avançar com equipe, com materiais, entre outras coisas. E é importante destacar que a Fapes vem fomentando esses projetos ao longo do tempo, não foi uma vez só. Porque a gente não cria inovação da noite para o dia, é um caminho longo. Foi se tornando possível a gente criar conceitos que a gente não conseguiria sem esse apoio. E, hoje, a gente chega num ponto em que já existem pessoas usando o protótipo desenvolvido no SUS. Tudo isso só acontece por conta dos financiamentos, sem eles não seria possível", destacou o professor Rafhael de Andrade.
"A gente começou lá em 2014, é um investimento mesmo. Foi nesse ambiente da Fapes que a gente se conheceu, que surgiram as ideias, que a gente conseguiu novos projetos. Esses financiamentos da Fapes vieram para nos incentivar a crescer, eles vão acompanhando o crescimento da tecnologia que a gente está desenvolvendo. Tanto no meu caso, como no do Rafhael, (o projeto) saiu da ideia do doutorado e, certamente, se não fosse pela Fundação, a gente não teria iniciado lá no mestrado, por exemplo. Éramos mestres quando conseguimos nosso primeiro financiamento para coordenar um projeto. E não tem Capes, não tem CNPq para mestre. Então, é fundamental esse incentivo para movimentar o desenvolvimento tecnológico do estado", completou Mariana Rampinelli.
Para conferir a conversa completa, clique aqui e acesse o 4º episódio no YouTube ou aqui no Spotify.
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