01/10/2025 13h21 - Atualizado em 01/10/2025 13h23

‘PODInovar na FAPES’: 5º episódio já está no ar e aborda pesquisa realizada com apoio da Fundação sobre saúde mental de adolescentes

A pesquisa recebeu apoio financeiro da Fapes.  

Com o tema “Pesquisadores do Futuro: o impacto da iniciação científica júnior” o 5º episódio da 1ª temporada do “PODInovar na FAPES”, o podcast e videocast da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES), já foi publicado no YouTube e Spotify.

A conversa foi com a professora do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Cíntia Helena Santuzzi, que coordenou um projeto que estudou sobre a saúde mental dos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Moacyr Avidos, localizada no bairro Ilha do Príncipe, em Vitória.

Junto da pesquisadora, também participou a professora da EMEF Jeane Tomaz de Oliveira, que foi a tutora no projeto coordenado pela Ufes. Intitulado "Saúde mental de adolescentes: do conhecimento à intervenção”, o estudo recebeu apoio da Fapes, por meio do Edital nº 12/2023 – Programa de Iniciação Científica Júnior do Espírito Santo – Pesquisador do Futuro (PIC Jr) e foi realizado durante o ano de 2024.

A pesquisa foi realizada pelas professoras e pelos estudantes da EMEF, que receberam bolsa de iniciação científica júnior no valor de R$ 400,00 por mês, durante o período em que estiveram envolvidos com a pesquisa. 

“O PIC Jr é um programa completo que dá todo suporte para a realização do projeto. Dá bolsa para o tutor que trabalha mais motivado, dá oportunidade para o aluno da graduação ver um ambiente completamente diferente, afinal na universidade existem vários incentivos à bolsa, mas é tudo para pesquisa muito específica e no PIC Jr ele sai um pouquinho desse cenário. E para os alunos de IC Jr que a gente nem precisa falar, né? Eles passam a conhecer todo esse universo e ainda conseguem lidar com essa questão do 1º salário que é a bolsa, e, além disso tudo, o programa ainda dá uma verba para o desenvolvimento do projeto”, comentou a pesquisadora Cíntia Helena Santuzzi.

“Ser parceiro do projeto foi um entusiasmo, não só para mim, mas também para todos os professores da escola. A EMEF Moacyr Avidos é de tempo integral, então o aluno entra às 7h e sai às 16h. Foi uma oportunidade de conhecer melhor os nossos estudantes. Foi muito além do que só saber o perfil deles, foi uma forma de conhecê-los de forma diferente em questões que eles não falam em sala de aula”, disse a professora Jeane Tomaz de Oliveira.

A pesquisa

A pesquisa concluiu que 56% dos estudantes da escola apresentaram “Suspeita de Transtorno Mental Comum”. Outro dado que se destacou foi o de “Frequência de Sintomas de Ansiedade”, em que as frequências “Grave e Extremamente Grave”, juntas, representaram, aproximadamente, um terço dos alunos (33%).

No mês em que é realizado nacionalmente, a campanha “Setembro Amarelo”, o podcast da Fapes aborda o tema por meio da pesquisa realizada de forma conjunta pela Ufes e a EMEF Moacyr Avidos.

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