29/08/2024 14h33 - Atualizado em 03/09/2024 12h47

Pesquisa para o meio ambiente: startup capixaba fabrica equipamentos para pesquisa e monitoramento ambiental com apoio da Fapes

Sistema GAIA - Para monitoramento da qualidade da água

A empresa recebeu aporte financeiro de aproximadamente R$ 282 mil da Fundação por meio do edital de fomento à inovação em empresas Spin Off.

Preocupação com a qualidade dos estudos e pesquisas para o monitoramento ambiental é a razão do surgimento da startup capixaba Aratu Tecnologia Ambientais. Fundada em 2012, a Aratu tem apoio financeiro do Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes). A startup foi contemplada no Edital Spin-Off I, que oferece recursos financeiros para o desenvolvimento de produtos, bens, serviços ou processos inovadores em empresas capixabas.

A Aratu se dedica à criação, ao desenvolvimento e à fabricação de equipamentos para pesquisa e monitoramento ambiental. Os fundadores da startup são Nélio Secchin e Diana Abreu, que também ocupa o cargo de diretora financeira. Para a fundadora, a startup ter sido contemplada no edital da Fapes foi um diferencial.

“Participar do edital Spin Off foi uma experiência enriquecedora para Aratu, tivemos a oportunidade de amadurecer nossas tecnologias, especialmente a área de sensoriamento e sistema inteligente. O edital permitiu a startup ter contato com importantes stakeholders do mercado e da academia, além de cliente beta testes, o que ajudou a refinar as soluções”, contou Diana Abreu.

Ainda de acordo com a diretora, a ideia de criar a startup surgiu quando percebeu que no Brasil era necessário ter tecnologias ambientais robustas e precisas para melhorar estudos e pesquisas na área ambiental. “Nosso principal objetivo é o desenvolvimento de tecnologias para o monitoramento ambiental e, dessa forma, garantimos a fidelidade e rigor das amostragens realizadas em diferentes ambientes”, explicou.

Ainda segundo Diana Abreu, os equipamentos para a realização de pesquisa e monitoramento utilizam tecnologia de nível internacional e são versáteis, sendo eles: amostradores de água, de fundo, de plâncton, entre outros: “Aratu é o resultado de um esforço coletivo. Desde o início, contamos com a colaboração de outros profissionais e pesquisadores que compartilharam nossa visão de desenvolver tecnologias ambientais de alta qualidade no Brasil”, afirmou.

Para Rodrigo Varejão, diretor-geral da Fapes, os investimentos do Governo do Estado têm sido primordiais para o avanço da inovação e pesquisa. “É muito gratificante para nós, gestores, recebermos notícias positivas do impacto gerado com o investimento público. E a Aratu é mais um exemplo do sucesso de nosso fomento. A empresa ganhou maturidade e se consolidou, e o Governo do Estado, por meio de suas ações de fomento, participou dessa trajetória. A empresa executa um trabalho formidável na área de monitoramento ambiental, o que está perfeitamente alinhado com o compromisso do Espírito Santo de trabalhar o desenvolvimento econômico com o respeito ao meio ambiente. Vamos em frente na nossa missão de executar cada vez mais investimentos em inovação e em pesquisa científica, em benefício da sociedade capixaba”, comentou Varejão.

O que é o Spin-Off que a Aratu participou?

Com o objetivo de estimular o surgimento e o fortalecimento de novas empresas derivadas, as spin-offs, o edital oferece recursos financeiros para o desenvolvimento de produtos, bens, serviços ou processos inovadores em empresas capixabas, estejam eles em fase de operação, tração ou escala. Entre os requisitos do edital está que a empresa deve realizar seu projeto de inovação em parceria com uma Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTI) capixaba sob coordenação de um pesquisador vinculado à ICTI.

A startup participou do Edital Fapes n° 01/2020 - Apoio a projetos inovadores e Spin off, com o projeto intitulado, Rede Gaia - Gestão Ambiental Integrada e Automatizada, onde recebeu um aporte financeiro de pouco mais de R$ 282 mil para desenvolver seu projeto. 

“Durante o processo do edital Spin off, tivemos a contribuição de nossa equipe técnica, que foi essencial para o desenvolvimento das tecnologias propostas. Além disso, a interação com redes de pesquisa e outros stakeholders, a participação foi fundamental para o sucesso do projeto”, pontuou Diana Abreu. 

Texto de Rafaela Aguiar

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