18/01/2016 15h54 - Atualizado em 18/01/2016 17h54

Parceria da Fapes com Fapemig e Capes para recuperação Rio Doce é destaque nacional

A parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), firmada no dia 07 de janeiro deste ano, em Belo Horizonte, para elaboração de uma chamada pública para financiamento de pesquisas com foco na recuperação das condições socioambientais dos municípios afetados pelo rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, Minas Gerais, está em destaque na página principal do Conselho Nacional de Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), disponível em: www.confap.org.br.

A chamada vai privilegiar propostas em rede, ou seja, apresentadas por grupos que incluam pesquisadores dos dois estados ou mais. Os projetos devem apresentar soluções específicas para recuperar a água, o solo e para utilizar a lama que tomou conta da região, além de propostas que contribuam para melhorar a qualidade de vida dos moradores das áreas atingidas.

De acordo com o diretor presidente da Fapes, José Antonio Bof Buffon, as agências de fomento do Espírito Santo e de Minas Gerais iniciaram diálogo para a parceria logo após o rompimento da barragem em Mariana. Em seguida, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da Capes, ingressou no processo e a intenção é de que seja disponibilizado aos pesquisadores dos dois estados e do Brasil cerca de R$ 20 milhões. No Espírito Santo, a previsão para o lançamento do Edital da chamada pública é de 60 dias, e estará disponível na página da Fapes: www.fapes.es.gov.br.

Ainda de acordo com o presidente da Fapes, José Antonio Bof Buffon, as pesquisas podem economizar gastos maiores no futuro como, por exemplo, para recuperação de áreas degradadas ou evitar fatalidades como a ocorrida com o Rio Doce. “Algumas dezenas de milhões de reais colocados em pesquisas agora poderão reduzir centenas de milhões de reais de dinheiro público e privado para recuperar a bacia do Rio Doce no futuro. Dinheiro não recupera o rio. Quem recupera é o conhecimento aplicado”, defendeu Buffon.

Assessoria de comunicação Secti/Fapes

Lucyano Ribeiro

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