O lançamento da 8ª edição do Boletim Temático do Octi – Espírito Santo, aconteceu na manhã da útlima quinta-feira (4), de forma remota, reunindo líderes das instituições parceiras na elaboração do documento que traz um panorama atualizado da CT&I capixaba. A publicação deste ano apresenta um panorama atualizado da ciência, tecnologia e inovação no estado, com análises focadas em explorar os desafios e as oportunidades do estado e reúne dados e indicadores estruturados pelo Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação (Octi) do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
O boletim se baseia no Plano Estadual de CT&I do Espírito Santo, também elaborado pelo Octi/CGEE, que projeta uma visão de futuro para o período de 2025 a 2035 e oferece um diagnóstico territorializado do ecossistema capixaba, incluindo formação de recursos humanos, produção científica, inovação, infraestrutura tecnológica e inserção em cadeias produtivas de alta intensidade tecnológica.
Ao abrir o debate, o diretor-presidente do CGEE, Fernando Rizzo, destacou a importância da atuação do Centro ao realizar a retenção de informações pelo Observatório. "Ao longo dos 20 anos eu tenho a oportunidade de acompanhar a grande transformação do Espírito Santo. Os indicadores apresentados são muito promissores. O Espírito Santo vem sendo citado como uma grande referência do país", disse.
Em seguida, o diretor do CGEE, Anderson Gomes, compartilhou a importância do histórico de CT&I do estado para o traçado de novos planos. “Esse documento reúne passado, presente e futuro. Analisamos o passado, agimos agora e pensamos no futuro. O CGEE está ajudando o Espírito Santo a olhar para esse futuro”, ressaltou.
A nova edição do boletim apresenta perspectivas e desafios estratégicos para o fortalecimento da CT&I no Espírito Santo e se propõe a subsidiar políticas públicas e o engajamento de diversos atores em prol do desenvolvimento sustentável do estado. O subsecretário de projetos integrados da Secretaria da Ciencia, Tecnologia e Inovação do Espírito Santo (Secti-ES), Matheus Benicá, reforçou o posicionamento do estado como um centro de atividade em desenvolvimento já estabelecido com base na cooperação entre ciência e sociedade.
"O Espírito Santo está estabelecendo sua tradição de planejamento de longo prazo junto ao governo, à sociedade e à academia. Nossa tática é identificar desafios para garantir transparência e segurança pública na articulação das nossas propostas”, contou.
O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), Rodrigo Varejão, exaltou a colaboração entre instituições. "Sabemos da dificuldade de desenvolver uma estratégia de CT&I estadual, então me sinto contemplado em responder à dúvida: 'É possível tornar o Espírito Santo uma referência nessa agenda nacional?' Sim, é possível."
Resultados
No momento de apresentação dos principais resultados do boletim, a líder de projetos do Octi, Adriana Badaró, trouxe análises com foco nos desafios e nas oportunidades do sistema capixaba em CT&I. Em sua fala, ela detalhou que o observatório atua seguindo dois principais eixos de observação e análise: o monitoramento de indicadores e da produção científica, tecnológica e da inovação no Brasil e no mundo.
"Esse trabalho é uma referência em conexão de resultados. Nosso observatório tem a perspectiva de, a partir de evidências, auxiliar cada vez mais a conhecer o território e suas necessidades, para pensar a CT&I como meio de desenvolvimento social e econômico do nosso país”, disse a líder.
O reforço da estrutura já consolidada do estado em conjunto com auxílio internacional é um dos pontos a serem trabalhados pela construção de um projeto de CT&I próprios. A assessora de Planejamento e Inovação da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), e consultora do CGEE, Jurema Regueira, reforçou a tradição do Espírito Santo em desenvolver políticas públicas em conjunto com a sociedade, o que facilita o processo de planejamento.
"Encontramos um terreno fértil. O estado possuí condições estruturais para alavancar o desenvolvimento junto à política. São apoiadas na indústria e na sua relação com o comércio exterior. O plano de CT&I nos ajuda a entender o Espírito Santo e expandir os planejamentos para o território”, explica a consultora.
Também estiveram presentes no lançamento o consultor do CGEE e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Mariano Macedo; a professora do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Érika Leal; o diretor setorial de Integração e Projetos Especiais do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Antônio Ricardo Freislebem.
A gravação do lançamento está disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SYoxl3hDoX4&t=46s
Texto: ASCOM CGEE
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Fapes
Samantha Nepomuceno | Igor Gonçalves
(27) 3636-1867 | 3636-1858
comunicacao@fapes.es.gov.br