01/07/2022 12h46 - Atualizado em 01/07/2022 12h52

Fapes realiza talk show em comemoração aos 18 anos da Fundação

Foto: Ascom/Fapes

Evento debate a importância da Fundação para o ecossistema de CT&I capixaba.

No último dia 25 de junho, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) completou 18 anos de existência e, para celebrar a data, realizou uma mesa redonda, nesta sexta-feira (1º), com o nome “Talk Show Sobre a Contribuição da Fapes Para o Ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação Capixaba”. O evento aconteceu presencialmente no auditório do Edifício América Centro Empresarial, em Vitória. Local em que a Fundação está localizada.

Ex-diretores presidentes, pesquisadores que se destacaram no prêmio oferecido em 2021 pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa e profissionais da área da Ciência, Tecnologia e Inovação estiveram no evento. A diretora-presidente da Fapes, Cristina Engel, comentou sobre o alcance da Fundação nesses 18 anos de atuação.

“Quando a Fapes foi fundada existia uma grande preocupação com a ciência e com o passar do tempo a tecnologia também foi incorporada nessa gama de preocupações e, mais recentemente, foi incorporada de uma forma muito forte a inovação e a extensão. O apoio a todas essas áreas tem sido muito intenso nesses últimos anos. Um demonstrativo disso é que este ano, apenas em seis meses, nós já lançamos 14 editais de fomento de diversas áreas e ainda virão mais, sendo que alguns deles são voltados para temas estratégicos de interesse no Estado, seja por ser uma lacuna de conhecimento ou por buscar soluções imediatas para problemas existentes. Entre esses 14 editais lançados, nós abrimos chamadas públicas inéditas tanto para área da pesquisa científica como da inovação empreendedora. Isso mostra o quanto nos desafiamos para manter a atuação da Fundação sempre moderna”, explicou Cristina Engel.

A diretora-presidente também destacou a importância da Fapes para o desenvolvimento do Estado. “Uma outra questão que acredito que deva ser ressaltada como papel da Fundação é a formação de recursos humanos. Essa sempre foi uma preocupação da Fapes que foi incrementada ao longo do tempo. O Governo do Estado entende que é fundamental ter pessoas capacitadas dentro do Espírito Santo e que a produção do conhecimento deve ser sempre incentivada. Tudo isso traz mais autonomia e desenvolvimento para o Estado”, pontuou.  

O subsecretário da Ciência, Tecnologia e Inovação da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento (Sectides), Denio Arantes, que foi diretor-presidente da Fapes de 2019 a 202, também prestigiou o talk show e ressaltou a satisfação de ter contribuído para que a Fundação se tornasse o que é atualmente.

“A Fapes contribuiu de forma muito importante para o crescimento do Estado nas questões relacionadas a ciência alavancando, principalmente, a Universidade Federal na complementação daqueles recursos que vem do Governo Federal. Depois, devagarzinho a Fundação evoluiu para atender outros aspectos da sociedade, buscando concretizar aquilo que é produzido de ciência e transformando em desenvolvimento. Então, essa evolução da Fapes é realmente muito importante para a sociedade”, comentou o subsecretário Denio Arantes.

Guilherme Pereira esteve à frente da gestão da Fapes no ano de sua criação, de 2005 a 2007, e participou da mesa redonda. "Criar a Fundação foi um ganho cultural e institucional muito grande. Colocou o Espírito Santo com visibilidade no Brasil nas ações de fomento à ciência, tecnologia, inovação e pesquisa", contou o primeiro diretor-presidente da Fapes.

A pesquisadora doutora Maria Lúcia Teixeira Garcia, que atua na área de ciências sociais com ênfase em política social na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), compôs mesa durante o evento e falou sobre a importância da Fapes para a pesquisa capixaba.

“A Fapes tem um papel preponderante, especialmente no apoio aos projetos de pesquisa e de bolsas de pesquisa e pós-graduação. Temos no Programa de Pós-Graduação de Política Social da Ufes um exemplo concreto: se até 2020 15% de nossas bolsas eram da Fapes, em 2022 são 38%. E a tendência é de crescimento. Mas no interior dessa porcentagem existe um importante fato a se destacar: o reajuste disponibilizado pela Fundação no valor das bolsas de Mestrado e Doutorado, o que é fundamental à realização da pós-graduação capixaba”, disse a pesquisadora.

Alcance da Fapes em 18 anos de atuação no ecossistema de CT&I capixaba

O mês de junho é especial para Fapes. No dia 25 de junho de 2004, por meio da Lei Complementar nº 290, a Fundação foi criada pelo Governo do Estado. De 2004 até 2022 muita coisa aconteceu. No dia 04 de outubro de 2021, a Lei Complementar nº 978 atualizou a legislação da Fundação e consolidou a Diretoria de Inovação junto da Diretoria Executiva da autarquia. Além de várias outras decisões importantes para manter a Fapes sempre atuante em todas as questões de fomento ao ecossistema de CT&I capixaba.

Há 18 anos a Fundação investe em ações e programas para o desenvolvimento da Pesquisa, Ciência, Tecnologia e Inovação para geração e difusão do conhecimento no Espírito Santo. Em 2005, o primeiro ano de criação da Fundação, o valor investido foi de aproximadamente R$ 4 milhões. Já em 2020, esse valor subiu para mais de R$ 95 milhões e a expectativa para 2022 é de que R$ 110 milhões sejam investidos em ações de fomento.

Somando toda trajetória da Fapes, de 2005 até 2021, R$ 813 milhões foram disponibilizados pela Fundação, por meio do Governo do Estado. Ao todo, mais de 15 mil bolsistas; 8,2 mil projetos de pesquisa; e 1,2 mil empresas já foram beneficiadas pelo trabalho desenvolvido pela Fundação. Além do Programa Nossa Bolsa, em que mais de 19 mil capixabas já foram contemplados com bolsas de estudo para realizar a graduação.

A Fapes é uma autarquia vinculada à Secretaria de Inovação e Desenvolvimento (Sectides). Conheça a história da Fundação no link: https://fapes.es.gov.br/historia

Texto: Samantha Nepomuceno

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Samantha Nepomuceno
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