Serão investidos R$ 14 milhões no financiamento de projetos de pesquisa científica e tecnológica em rede, que vão subsidiar a formulação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento rural sustentável, a elevação da renda dos produtores, o adensamento dos arranjos produtivos, a conservação do solo e o uso racional da água
O maior edital de pesquisa da história da agropecuária capixaba já está disponível para consulta nos sites www.fapes.es.gov.br , da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), e www.seag.es.gov.br , da Secretaria de Estado da Agricultura, Aquicultura, Abastecimento e Pesca (Seag). Pesquisadores vinculados a instituições de Ensino Superior ou Pesquisa, públicas ou privadas, localizadas no Espírito Santo, têm até o próximo dia 4 de março para apresentar propostas de projetos de pesquisa científica e tecnológica em rede. Esses projetos vão subsidiar a formulação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento rural sustentável, a elevação da renda dos produtores, o adensamento dos arranjos produtivos, a conservação do solo e o uso racional da água.
O edital, no valor de R$ 14 milhões, representa o maior investimento com recursos próprios já feito pelo Governo do Estado em pesquisa agropecuária. Trata-se de uma parceria entre a Fapes, autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (SECTI), e a Seag. Os projetos de pesquisa poderão ser desenvolvidos em 11 temas: Fruticultura; Mamão; Cafeicultura; Produção Animal; Olericultura; Pipericultura; Silvicultura e sistemas integrados de produção; Culturas Alimentares e floricultura; Aquicultura e Pesca; Água, solo e agricultura de baixo carbono; e Agroecologia e agricultura orgânica.
Outra grande novidade do edital é que os projetos precisam, necessariamente, serem desenvolvidos em Rede. Cada Rede de pesquisa terá um coordenador e será composta por, no mínimo, três projetos, cada qual com um coordenador distinto. O coordenador da Rede deverá ser o coordenador de um dos projetos que a compõe. Pelo menos um dos projetos deve ser coordenado por pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) ou do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), instituições vinculadas ao sistema Seag. E pelo menos um dos projetos da Rede deve ser coordenado por pesquisador vinculado a uma instituição do Espírito Santo que não faça parte do Sistema Seag.
Todos os projetos de cada Rede de pesquisa precisam estar inseridos no mesmo tema de interesse. Os projetos devem, ainda, ser interdependentes e/ou complementares, articulados e com objetivos comuns, que desenvolvam uma abordagem preferencialmente interdisciplinar e com metas transversais. As Redes de pesquisa vão contribuir para a integração das instituições de ensino e pesquisa capixabas, incentivando a consolidação de jovens pesquisadores, aumentando a produção técnico-científica e estimulando a interdisciplinaridade e o intercâmbio institucional.
Pesquisa AgroCapixaba
O edital “+ Pesquisa AgroCapixaba” é o primeiro fruto do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba, o Pedeag 3, como explica o secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto. “Desde o início do ano, temos dialogado com professores e pesquisadores das várias instituições de ensino e pesquisa capixabas. Esse edital é fruto desse diálogo e das atividades desenvolvidas até aqui no âmbito do Pedeag 3. As linhas de pesquisa foram definidas com base nas demandas que colhemos durante os debates realizados nas mais de 50 oficinas de trabalho em torno dos principais arranjos produtivos da agropecuária capixaba”.
Um dos principais desafios apontados durante as oficinas do Pedeag 3 está relacionado ao problema da escassez de água. “Por isso, esperamos que os projetos desenvolvidos em Rede permitam a busca de soluções inovadoras para a mitigação dos efeitos climáticos adversos que o Espírito Santo vem enfrentando nos últimos anos. Os temas mais relevantes de nossa produção agropecuária estão contemplados no edital”, afirma Octaciano Neto.
Confira, abaixo, as linhas de pesquisa e os produtos esperados, de acordo com os 11 temas abrangidos pelo edital:
Fruticultura (Exceto Mamão)
Linhas de pesquisa:
• Redução da sazonalidade da oferta de frutas;
•Produtos alternativos para controle de pragas e doenças para "culturas de suporte fitossanitário insuficiente (CSFI ou Minor Crops)";
• Colheita, pós-colheita, rastreabilidade e beneficiamento de frutos;
• Melhoramento genético visando a adaptabilidade às mudanças climáticas, resistência a pragas e doenças;
• Sistemas agroflorestais e alternativas de consórcio;
• Tecnologia de produção de mudas de morango;
• Desequilíbrio nutricional (cálcio, magnésio e potássio) na bananeira.
Produtos Esperados:
• Ampliação da base tecnológica da fruticultura capixaba, para o aumento da produtividade e melhoria da qualidade das frutas;
• Melhoria da produtividade e da qualidade das frutas para atendimento às exigências de comercialização;
• Geração de novas tecnologias a serem incorporadas ao processo de produção;
• Alternativas para controle integrado de pragas e doenças;
• Melhoria no padrão nutricional das plantas e aproveitamento de recursos renováveis na fertilização do solo;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Mamão
Linhas de Pesquisa:
• Desenvolvimento de novas cultivares com: resistência à seca, melhoria da qualidade de frutos (maior teor de sólidos solúveis); menor inserção de fruto; menor carpeloidia e maior vigor no segundo cacho de frutos;
• Adaptação às mudanças climáticas;
• Tratamentos pós-colheita do mamoeiro;
• Embasamento científico para avaliação da extensão de uso de produtos alternativos do controle de praga e doenças (CSFI ou Minor Crops);
• Convivência e controle das seguintes pragas e doenças: viroses, cochonilha; mancha fisiológica ou ácaro.
Produtos Esperados:
• Ampliação da base tecnológica da fruticultura capixaba, para o aumento da produtividade e melhoria da qualidade das frutas;
• Melhoria da produtividade e da qualidade das frutas para atendimento às exigências de comercialização;
• Geração de novas tecnologias a serem incorporadas ao processo de produção;
• Alternativas para controle integrado de pragas e doenças;
• Melhoria no padrão nutricional das plantas e aproveitamento de recursos renováveis na fertilização do solo;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Cafeicultura
Linhas de Pesquisa:
• Processos e equipamentos para mecanização na produção de café;
• Sistemas agroflorestais ou consórcio para produção de café;
• Colheita e pós-colheita do café visando à melhoria da qualidade do produto.
• Melhoramento genético visando adaptação à seca, ao sombreamento ou às regiões de transição (500-600m de altitude) e colheita mecanizada;
• Obtenção de cultivares propagados por semente para o café conilon;
• Manejo integrado e produtos alternativos para controle de pragas e doenças.
Produtos Esperados:
• Aumento da competitividade e da sustentabilidade da cafeicultura estadual;
• Melhoria da qualidade dos cafés capixabas;
• Ampliação da base tecnológica da cafeicultura capixaba;
• Desenvolvimento de tecnologias com potencial de incorporação ao processo de produção;
• Identificação de tecnologias que possibilitem uma maior eficiência de uso da água;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Produção animal
Linhas de pesquisa:
• Métodos de diagnóstico de doenças que afetam o rebanho capixaba;
• Sistemas de adensamento da produção;
• Qualidade do leite;
• Máquinas e equipamentos voltados para pequenos produtores;
• Tecnologias de produção animal e animais adaptados para a convivência com a seca;
• Sistemas integrados como lavoura-pecuária-floresta (ILPF), lavoura-pecuária (ILP), silvipastoril (SSP) com foco nas condições edafoclimáticas regionais;
• Fontes energéticas alternativas para a nutrição de ruminantes;
• Tecnologias de baixo custo para tratamento e produção de energia renovável a partir de dejetos e resíduos da produção animal;
• Métodos de biossegurança eficientes no controle da sanidade e bem-estar animal.
Produtos Esperados:
• Fortalecimento da pecuária leiteira e de corte, gerando impacto positivo na economia agropecuária do Estado;
• Tecnologias que promovam o aumento da produtividade e melhoria da renda do produtor, visando à sustentabilidade do setor e da propriedade rural;
• Tecnologias que viabilizem a melhoria da qualidade do leite e agregação de valor aos produtos lácteos;
• Tecnologias de diagnóstico de doenças que afetam a sanidade animal;
• Máquinas e equipamentos para produção, colheita e processamento de produtos de origem animal para pequenos produtores;
• Sistemas de produção animal mais sustentáveis para as regiões do ES;
• Alimentos energéticos alternativos para ruminantes;
• Identificação de animais economicamente mais produtivos e adaptados às diferentes condições edafoclimáticas do Estado;
• Melhoria dos índices zootécnicos e econômicos;
• Tecnologias que permitam um aumento da lotação média das pastagens;
• Indicação de tecnologias que permitam a redução da idade média de abate e o aumento da natalidade média;
• Indicação de tecnologias que permitam a redução da mortalidade;
• Indicação de tecnologias que permitam a redução do intervalo de partos;
• Identificação de tecnologias que possibilitem uma maior eficiência de uso da água;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Olericultura
Linhas de Pesquisa:
• Melhoramento genético visando melhor adaptação às mudanças climáticas e resistência às pragas e doenças;
• Pré-melhoramento para ampliação da base genética;
• Produtos alternativos para controle de pragas e doenças para culturas de suporte fitossanitário insuficiente (CSFI ou Minor Crops);
• Manejo e conservação do solo visando à redução da erosão e da incidência de pragas e doenças;
• Manejo na pós-colheita, processamento, embalagens e rastreabilidade de olerícolas.
Produtos Esperados:
• Resgate e seleção de germoplasma de olerícolas para uso em programas de melhoramento ou direto pelo agricultor;
• Desenvolvimento de cultivares resistentes às pragas e doenças, com melhor adaptação ambiental;
• Desenvolvimento de tecnologias de manejo de produção e pós-colheita de olerícolas;
• Alternativas para controle integrado de pragas e doenças;
• Identificação de tecnologias que possibilitem uma maior conservação do solo;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Pipericultura
Linhas de pesquisa:
• Melhoramento genético visando melhor adaptação às mudanças climáticas, à seca e resistência às pragas e doenças;
• Pré-melhoramento para ampliação da base genética da cultura;
• Sistemas agroflorestais, consórcio e utilização de tutores vivos na produção de pimenta-do-reino;
• Manejo nutricional e curvas de absorção de nutrientes visando alta produtividade com sustentabilidade;
• Convivência e controle da fusariose;
• Desenvolvimento de produtos e agregação de valor;
• Processos e equipamentos para mecanização da produção;
• Colheita e pós-colheita da pimenta visando à melhoria da qualidade do produto.
Produtos Esperados:
• Ampliação da base genética da pimenta-do-reino e desenvolvimento de novas cultivares;
• Melhoria da produtividade e da qualidade da pimenta-do-reino para atendimento às exigências de comercialização;
• Ampliação da tecnologia de sistemas agroflorestais e utilização de tutores vivos;
• Identificação de tecnologias que promovam a melhoria no padrão nutricional da pimenta-do-reino e aproveitamento de recursos renováveis de fertilização;
• Controle integrado de pragas e doenças;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Silvicultura
Linhas de pesquisa:
• Adaptabilidade, produção e processamento de espécies florestais madeireiras no Espírito Santo;
• Conservação e uso de recursos genéticos nativos da Mata Atlântica;
• Tecnologia de produção de mudas de espécies florestais nativas da Mata Atlântica;
• Produção florestal e geração de renda em áreas de proteção permanente;
• Manejo, produção e processamento de produtos florestais não madeireiros;
• Sistemas integrados como lavoura-pecuária-floresta (ILPF), lavoura-pecuária (ILP), silvipastoril (SSP) ou agroflorestais (SAF).
• Uso múltiplo de produtos, subprodutos e resíduos florestais
Produtos Esperados:
• Usos potenciais associados à conservação dos recursos genéticos nativos da Mata Atlântica;
• Identificação de espécies, arranjo espacial e o manejo de sistemas integrados como lavoura-pecuária-floresta (ILPF), lavoura-pecuária (ILP), silvipastoril (SSP) ou agroflorestais (SAF);
• Identificação de técnicas mais eficientes de manejo florestal;
• Desenvolvimento de protocolos para produção de mudas de espécies nativas, especialmente por propagação vegetativa;
• Manejo, produção e processamento de produtos florestais não madeireiros;
• Reaproveitamento de subprodutos da indústria madeireira;
• Alternativas para a geração de renda em áreas de proteção permanente, em consonância com a legislação ambiental;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Culturas alimentares e Floricultura
Linhas de pesquisa:
Culturas alimentares:
• Introdução, seleção e resgate de materiais genéticos e sementes crioulas;
• Produtos alternativos para fertilização do solo e nutrição de plantas visando melhor aproveitamento da luz, água e nutrientes;
• Manejo integrado e produtos alternativos para controle de pragas e doenças;
• Consórcio ou rotação de culturas.
Floricultura:
• Seleção e introdução de novas cultivares de flores com adaptação regional;
• Manejo e pós-colheita para as diferentes espécies de flores;
• Propagação vegetativa de mudas;
• Sistemas alternativos de produção de flores (cultivo protegido, hidroponia, produção integrada).
Produtos Esperados:
• Ampliação da variabilidade de sementes de polinização aberta de culturas alimentares visando à independência do produtor para aquisição desses insumos;
• Resgate de materiais promissores junto aos agricultores do estado;
• Recomendação de cultivares adaptadas ao sistema familiar de produção, resistentes à seca e às temperaturas mais elevadas;
• Geração e adaptação de novas tecnologias a serem incorporadas ao processo de produção de flores;
• Ampliação da base tecnológica para a floricultura;
• Ampliação da qualidade das flores produzidas do Espírito Santo;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Aquicultura e Pesca
Linhas de Pesquisa:
• Produção, potencial econômico, produtos e subprodutos na marinicultura, carcinicultura, piscicultura e algacultura;
• Melhoramento genético de espécies autóctones para adaptação à produção;
• Processamentos de pescados e aproveitamento de subprodutos e resíduos da produção;
• Produção e nutrição em cativeiro de peixes marinhos;
• Sistemas integrados de produção na aquicultura;
• Métodos e processo de recuperação da biota aquática nativa do Rio Doce.
Produtos Esperados:
• Fortalecimento potencial da aquicultura e pesca capixaba;
•Técnicas de reprodução e desenvolvimento de formas jovens de espécies autóctones potenciais;
• Identificação de exigências nutricionais e manejo alimentar de espécies autóctones;
• Definição de capacidade de suporte em cultivo sustentável;
• Definição de sistemas integrados de aquicultura com outras espécies animais e vegetais;
• Maior aproveitamento da água, dos animais e dos subprodutos gerados na propriedade;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Água, Solo e Agricultura de baixo carbono
Linhas de Pesquisa:
• Sistemas e manejo de irrigação para o uso racional da água considerando a relação solo-planta-atmosfera;
• Uso racional da água nos processos de produção animal;
• Técnicas de manejo conservacionista de solo e de recuperação de áreas degradadas aplicadas ao Espírito Santo;
• Plantio direto na palha;
• Fixação biológica de nitrogênio;
• Aproveitamento de dejetos e resíduos oriundos da produção animal;
• Sistemas integrados como lavoura-pecuária-floresta (ILPF), lavoura-pecuária (ILP), silvipastoril (SSP) OU agroflorestais (SAF).
Produtos Esperados:
• Redução dos processos erosivos e da compactação do solo;
• Identificação de tecnologias que possibilitem uma maior eficiência de uso da água;
• Desenvolvimento de tecnologias de baixa emissão de carbono adaptadas às condições edafoclimáticas do Espírito Santo;
• Identificação de espécies, arranjo espacial e o manejo de sistemas integrados como lavoura-pecuária-floresta (ILPF), lavoura-pecuária (ILP), silvipastoril (SSP) ou agroflorestais (SAF);
• Tecnologias de recuperação de área degradadas adaptadas ao Espírito Santo;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Agroecologia e Agricultura orgânica
Linhas de pesquisa:
• Produção animal orgânica ou agroecológica;
• Melhoramento genético visando adaptação à produção orgânica e agroecológica, com metodologias de pesquisa participativa;
a) Introdução, seleção e resgate de materiais genéticos e sementes crioulas;
• Formas alternativas de controle de pragas e doenças em sistemas agroecológicos e de agricultura orgânica;
• Adubação verde e produtos alternativos para a nutrição em sistemas orgânicos e agroecológicos;
• Colheita, pós-colheita e beneficiamento de produtos.
Produtos Esperados:
• Criação de uma matriz tecnológica agroecológica e orgânica adequada às características e necessidades da unidade de produção familiar;
• Desenvolvimento de materiais genéticos adaptados ao sistema orgânico e agroecológico de produção;
• Ações de sustentabilidade para as cadeias produtivas das unidades de produção familiar, buscando ampliar a produção, distribuição, abertura de novos sistemas de comercialização e consumo dos produtos agroecológicos e da agricultura orgânica;
• Manejo sustentável de sistema de produção;
• Identificação de tecnologias que possibilitem uma maior eficiência de uso da água;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
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