Mais de 150 pesquisadores de todo o Espírito Santo, de instituições públicas e privadas, se encontraram nesta terça-feira (15) na última reunião de mobilização do edital +Pesquisa AgroCapixaba. O evento aconteceu no Departamento do Centro de Ciências Econômicas e Jurídicas (CCJE) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória, e teve por objetivo promover a integração entre os profissionais para compor as redes, grupos de pesquisas, que apresentarão os projetos.
No local, estiveram presentes o vice-governador do Estado, César Colnago, o secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, o diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), José Antônio Bof Buffon, e o diretor técnico do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Lúcio Herzog De Muner.
Além deles, participaram também do encontro, diretores de pesquisa e pós-graduação do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), da Faculdades Integradas Espírito-Santenses (Faesa), da Multivix, do Centro Universitário do Espírito Santo (Unesc), da Universidade Vila Velha (UVV), e da própria Ufes. O evento também trouxe como convidado especial, o pesquisador da Secretaria de Inteligência e Macroestratégia da Embrapa, Zander Soares de Navarro, que falou um pouco suas experiências e promoveu uma reflexão sobre a agricultura do país, e de como a pesquisa pode ajudar a melhorar este cenário.
O +Pesquisa AgroCapixaba irá investir R$ 14 milhões em pesquisas voltadas à agropecuária do Espírito Santo. Trata-se de uma parceria entre a Fapes, autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (SECTI), e a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicutura e Pesca (Seag).
Durante o encontro, o vice-governador do Estado, César Colnago ressaltou a importância de se investir na pesquisa e expressou o seu contentamento em ver como profissionais, de entidades públicas e privadas, estão se esforçando para criar projetos que possam ser beneficiados pelo edital.
“Estou muito feliz de estar aqui e ver tantos pesquisadores. O +Pesquisa AgroCapixaba representa um salto, uma referência de investimento naqueles que fazem a pesquisa, que estão nos laboratórios, fazendo com que o nosso conhecimento se aprofunde e principalmente fazendo o que é mais essencial: aumentar a renda, agregar valor aos nossos produtos. Com isso, nós esperamos que a nossa agricultura, que aqui no Estado é expressivamente de base familiar, ganhe com tudo isto e o produtor tenha uma vida melhor, uma qualidade de vida melhor”, ressaltou César Colnago.
Já o diretor presidente da Fapes, José Antônio Bof Buffon, destacou que este é o maior investimento com recursos próprios já feito pelo Governo do Estado em pesquisa neste setor. Apesar disto, ele afirma que o maior ganho é a união de pesquisadores de diferentes instituições para resolver os problemas que afetam diretamente o campo.
“Não é só o valor em si que é importante, mas a metodologia que foi aplicada pela Fapes e pela Seag neste edital. Queremos formar os consórcios de pesquisas entre o Incaper, Idaf, e outras instituições de pesquisa, pois uns conhecem muito bem a demanda dos produtores, pois estão com eles no dia a dia, e outros sabem a melhor forma de resolver. Assim esperamos que esta integração permita uma alta produtividade, uma alta resolutividade, fazendo com que o dinheiro investido seja usado da melhor forma. É um edital que faz com que o Brasil já olhe para nós como um estado inovador, pois somos o primeiro fazer um edital neste formato de integração”, disse Buffon.
O secretário estadual de Agricultura, Octaciano Neto, explicou que os onze temas de pesquisa do edital surgiram das reuniões feitas com produtores rurais de todo o Estado, durante o Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (Pedeag3), e por isso acredita que os resultados irão contribuir de forma mais eficaz para promover um desenvolvimento rural.
“O edital complementa o trabalho feito no Pedeag 3, durante todo o ano de 2015, em que a Seag ouviu, em mais de 60 reuniões, as demandas de produtores e pesquisadores de diversos segmentos da agricultura e agropecuária. Agora estamos investindo esses R$14 milhões em pesquisas aplicadas para solucionar problemas e melhorar a qualidade dos produtos e também a forma de produção e manejo deles”, ressaltou Neto.
Os projetos de pesquisa poderão ser desenvolvidos em 11 temas: Fruticultura; Mamão; Cafeicultura; Produção Animal; Olericultura; Pipericultura (pimenta-do-reino); Silvicultura e sistemas integrados de produção; Culturas Alimentares e floricultura; Aquicultura e Pesca; Água, solo e agricultura de baixo carbono; e Agroecologia e agricultura orgânica.
O diretor técnico do Incaper, Lúcio Herzog Demuner, em sua fala, reforçou a importância das reuniões do Pedeag 3. Para ele, os resultados do +Pesquisa AgroCapixaba irão atingir aquilo que os produtores rurais desejam, já que as linhas de pesquisas foram montadas de acordo com as necessidades da agricultura capixaba. Além disso, os projetos irão subsidiar a formulação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento rural sustentável, a elevação da renda dos produtores, o adensamento dos arranjos produtivos, a conservação do solo e o uso racional da água.
“Nossos pesquisadores irão trabalhar exatamente dentro dessas linhas e em rede, ou seja, integrados com pesquisadores de outras instituições. Assim esperamos gerar tecnologias que que possam servir aos agricultores para gerar melhor renda e melhor qualidade de vida. É importante ressaltar também, que é um recurso que o Governo do Estado está disponibilizando para as instituições, isso é um fato inédito, uma mudança de paradigmas valorizando a ciência e tecnologia que é uma necessidade de toda sociedade capixaba”, ressaltou o diretor técnico do Incaper.
O pesquisador da Embrapa, Zander Navarro, destacou em suas palavras que o Estado está fazendo algo exemplar, uma vez que a pesquisa e o conhecimento devem ser em primeira instância para ajudar aqueles que mais precisam, como produtores da agricultura familiar. Além disto, Navarro ressaltou que estes tipos de incentivos e apoio, vindas de ações governamentais, fortalecem a agricultura familiar, que tende a cada vez mais abandonar o campo em buscas de oportunidades para uma vida melhor.
“Tenho certeza de que os resultados serão extremamente positivos e benéficos para criar mais prosperidade, mais renda, mais alternativas tecnológicas e talvez o que o brasileiro mais precisa hoje em dia, esperança. Pois estamos vivendo um período da nossa história que em que estamos nos sentindo como um povo abatido, e um povo abatido não vai a lugar nenhum. Este edital é um passo para criar essa esperança principalmente nos menores, nos agricultores familiares, naqueles que mais precisam”, contou Navarro.
+ Pesquisa AgroCapixaba
O edital “+Pesquisa AgroCapixaba” é o primeiro fruto do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba, e é fruto de diálogo e das atividades desenvolvidas no âmbito do Pedeag 3. As linhas de pesquisa foram definidas com base nas demandas que surgiram durante os debates realizados nas mais de 50 oficinas de trabalho em torno dos principais arranjos produtivos da agropecuária capixaba.
Um dos principais desafios apontados durante as oficinas do Pedeag 3 está relacionado ao problema da escassez de água. E a expectativa é de que os projetos desenvolvidos permitam a busca de soluções inovadoras para a mitigação dos efeitos climáticos adversos que o Espírito Santo vem enfrentando nos últimos anos.
Confira, abaixo, as linhas de pesquisa e os produtos esperados, de acordo com os 11 temas abrangidos pelo edital:
Fruticultura (Exceto Mamão)
Linhas de pesquisa:
• Redução da sazonalidade da oferta de frutas;
•Produtos alternativos para controle de pragas e doenças para "culturas de suporte fitossanitário insuficiente (CSFI ou Minor Crops)";
• Colheita, pós-colheita, rastreabilidade e beneficiamento de frutos;
• Melhoramento genético visando a adaptabilidade às mudanças climáticas, resistência a pragas e doenças;
• Sistemas agroflorestais e alternativas de consórcio;
• Tecnologia de produção de mudas de morango;
• Desequilíbrio nutricional (cálcio, magnésio e potássio) na bananeira.
Produtos Esperados:
• Ampliação da base tecnológica da fruticultura capixaba, para o aumento da produtividade e melhoria da qualidade das frutas;
• Melhoria da produtividade e da qualidade das frutas para atendimento às exigências de comercialização;
• Geração de novas tecnologias a serem incorporadas ao processo de produção;
• Alternativas para controle integrado de pragas e doenças;
• Melhoria no padrão nutricional das plantas e aproveitamento de recursos renováveis na fertilização do solo;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Mamão
Linhas de Pesquisa:
• Desenvolvimento de novas cultivares com: resistência à seca, melhoria da qualidade de frutos (maior teor de sólidos solúveis); menor inserção de fruto; menor carpeloidia e maior vigor no segundo cacho de frutos;
• Adaptação às mudanças climáticas;
• Tratamentos pós-colheita do mamoeiro;
• Embasamento científico para avaliação da extensão de uso de produtos alternativos do controle de praga e doenças (CSFI ou Minor Crops);
• Convivência e controle das seguintes pragas e doenças: viroses, cochonilha; mancha fisiológica ou ácaro.
Produtos Esperados:
• Ampliação da base tecnológica da fruticultura capixaba, para o aumento da produtividade e melhoria da qualidade das frutas;
• Melhoria da produtividade e da qualidade das frutas para atendimento às exigências de comercialização;
• Geração de novas tecnologias a serem incorporadas ao processo de produção;
• Alternativas para controle integrado de pragas e doenças;
• Melhoria no padrão nutricional das plantas e aproveitamento de recursos renováveis na fertilização do solo;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Cafeicultura
Linhas de Pesquisa:
• Processos e equipamentos para mecanização na produção de café;
• Sistemas agroflorestais ou consórcio para produção de café;
• Colheita e pós-colheita do café visando à melhoria da qualidade do produto.
• Melhoramento genético visando adaptação à seca, ao sombreamento ou às regiões de transição (500-600m de altitude) e colheita mecanizada;
• Obtenção de cultivares propagados por semente para o café conilon;
• Manejo integrado e produtos alternativos para controle de pragas e doenças.
Produtos Esperados:
• Aumento da competitividade e da sustentabilidade da cafeicultura estadual;
• Melhoria da qualidade dos cafés capixabas;
• Ampliação da base tecnológica da cafeicultura capixaba;
• Desenvolvimento de tecnologias com potencial de incorporação ao processo de produção;
• Identificação de tecnologias que possibilitem uma maior eficiência de uso da água;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Produção animal
Linhas de pesquisa:
• Métodos de diagnóstico de doenças que afetam o rebanho capixaba;
• Sistemas de adensamento da produção;
• Qualidade do leite;
• Máquinas e equipamentos voltados para pequenos produtores;
• Tecnologias de produção animal e animais adaptados para a convivência com a seca;
• Sistemas integrados como lavoura-pecuária-floresta (ILPF), lavoura-pecuária (ILP), silvipastoril (SSP) com foco nas condições edafoclimáticas regionais;
• Fontes energéticas alternativas para a nutrição de ruminantes;
• Tecnologias de baixo custo para tratamento e produção de energia renovável a partir de dejetos e resíduos da produção animal;
• Métodos de biossegurança eficientes no controle da sanidade e bem-estar animal.
Produtos Esperados:
• Fortalecimento da pecuária leiteira e de corte, gerando impacto positivo na economia agropecuária do Estado;
• Tecnologias que promovam o aumento da produtividade e melhoria da renda do produtor, visando à sustentabilidade do setor e da propriedade rural;
• Tecnologias que viabilizem a melhoria da qualidade do leite e agregação de valor aos produtos lácteos;
• Tecnologias de diagnóstico de doenças que afetam a sanidade animal;
• Máquinas e equipamentos para produção, colheita e processamento de produtos de origem animal para pequenos produtores;
• Sistemas de produção animal mais sustentáveis para as regiões do ES;
• Alimentos energéticos alternativos para ruminantes;
• Identificação de animais economicamente mais produtivos e adaptados às diferentes condições edafoclimáticas do Estado;
• Melhoria dos índices zootécnicos e econômicos;
• Tecnologias que permitam um aumento da lotação média das pastagens;
• Indicação de tecnologias que permitam a redução da idade média de abate e o aumento da natalidade média;
• Indicação de tecnologias que permitam a redução da mortalidade;
• Indicação de tecnologias que permitam a redução do intervalo de partos;
• Identificação de tecnologias que possibilitem uma maior eficiência de uso da água;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Olericultura
Linhas de Pesquisa:
• Melhoramento genético visando melhor adaptação às mudanças climáticas e resistência às pragas e doenças;
• Pré-melhoramento para ampliação da base genética;
• Produtos alternativos para controle de pragas e doenças para culturas de suporte fitossanitário insuficiente (CSFI ou Minor Crops);
• Manejo e conservação do solo visando à redução da erosão e da incidência de pragas e doenças;
• Manejo na pós-colheita, processamento, embalagens e rastreabilidade de olerícolas.
Produtos Esperados:
• Resgate e seleção de germoplasma de olerícolas para uso em programas de melhoramento ou direto pelo agricultor;
• Desenvolvimento de cultivares resistentes às pragas e doenças, com melhor adaptação ambiental;
• Desenvolvimento de tecnologias de manejo de produção e pós-colheita de olerícolas;
• Alternativas para controle integrado de pragas e doenças;
• Identificação de tecnologias que possibilitem uma maior conservação do solo;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Pipericultura (cultura da pimenta-do-reino)
Linhas de pesquisa:
• Melhoramento genético visando melhor adaptação às mudanças climáticas, à seca e resistência às pragas e doenças;
• Pré-melhoramento para ampliação da base genética da cultura;
• Sistemas agroflorestais, consórcio e utilização de tutores vivos na produção de pimenta-do-reino;
• Manejo nutricional e curvas de absorção de nutrientes visando alta produtividade com sustentabilidade;
• Convivência e controle da fusariose;
• Desenvolvimento de produtos e agregação de valor;
• Processos e equipamentos para mecanização da produção;
• Colheita e pós-colheita da pimenta visando à melhoria da qualidade do produto.
Produtos Esperados:
• Ampliação da base genética da pimenta-do-reino e desenvolvimento de novas cultivares;
• Melhoria da produtividade e da qualidade da pimenta-do-reino para atendimento às exigências de comercialização;
• Ampliação da tecnologia de sistemas agroflorestais e utilização de tutores vivos;
• Identificação de tecnologias que promovam a melhoria no padrão nutricional da pimenta-do-reino e aproveitamento de recursos renováveis de fertilização;
• Controle integrado de pragas e doenças;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Silvicultura
Linhas de pesquisa:
• Adaptabilidade, produção e processamento de espécies florestais madeireiras no Espírito Santo;
• Conservação e uso de recursos genéticos nativos da Mata Atlântica;
• Tecnologia de produção de mudas de espécies florestais nativas da Mata Atlântica;
• Produção florestal e geração de renda em áreas de proteção permanente;
• Manejo, produção e processamento de produtos florestais não madeireiros;
• Sistemas integrados como lavoura-pecuária-floresta (ILPF), lavoura-pecuária (ILP), silvipastoril (SSP) ou agroflorestais (SAF).
• Uso múltiplo de produtos, subprodutos e resíduos florestais
Produtos Esperados:
• Usos potenciais associados à conservação dos recursos genéticos nativos da Mata Atlântica;
• Identificação de espécies, arranjo espacial e o manejo de sistemas integrados como lavoura-pecuária-floresta (ILPF), lavoura-pecuária (ILP), silvipastoril (SSP) ou agroflorestais (SAF);
• Identificação de técnicas mais eficientes de manejo florestal;
• Desenvolvimento de protocolos para produção de mudas de espécies nativas, especialmente por propagação vegetativa;
• Manejo, produção e processamento de produtos florestais não madeireiros;
• Reaproveitamento de subprodutos da indústria madeireira;
• Alternativas para a geração de renda em áreas de proteção permanente, em consonância com a legislação ambiental;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Culturas alimentares e Floricultura
Linhas de pesquisa:
• Introdução, seleção e resgate de materiais genéticos e sementes crioulas;
• Produtos alternativos para fertilização do solo e nutrição de plantas visando melhor aproveitamento da luz, água e nutrientes;
• Manejo integrado e produtos alternativos para controle de pragas e doenças;
• Consórcio ou rotação de culturas.
Floricultura
Linhas de pesquisa:
• Seleção e introdução de novas cultivares de flores com adaptação regional;
• Manejo e pós-colheita para as diferentes espécies de flores;
• Propagação vegetativa de mudas;
• Sistemas alternativos de produção de flores (cultivo protegido, hidroponia, produção integrada).
Produtos Esperados:
• Ampliação da variabilidade de sementes de polinização aberta de culturas alimentares visando à independência do produtor para aquisição desses insumos;
• Resgate de materiais promissores junto aos agricultores do estado;
• Recomendação de cultivares adaptadas ao sistema familiar de produção, resistentes à seca e às temperaturas mais elevadas;
• Geração e adaptação de novas tecnologias a serem incorporadas ao processo de produção de flores;
• Ampliação da base tecnológica para a floricultura;
• Ampliação da qualidade das flores produzidas do Espírito Santo;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Aquicultura e Pesca
Linhas de Pesquisa:
• Produção, potencial econômico, produtos e subprodutos na marinicultura, carcinicultura, piscicultura e algacultura;
• Melhoramento genético de espécies autóctones para adaptação à produção;
• Processamentos de pescados e aproveitamento de subprodutos e resíduos da produção;
• Produção e nutrição em cativeiro de peixes marinhos;
• Sistemas integrados de produção na aquicultura;
• Métodos e processo de recuperação da biota aquática nativa do Rio Doce.
Produtos Esperados:
• Fortalecimento potencial da aquicultura e pesca capixaba;
•Técnicas de reprodução e desenvolvimento de formas jovens de espécies autóctones potenciais;
• Identificação de exigências nutricionais e manejo alimentar de espécies autóctones;
• Definição de capacidade de suporte em cultivo sustentável;
• Definição de sistemas integrados de aquicultura com outras espécies animais e vegetais;
• Maior aproveitamento da água, dos animais e dos subprodutos gerados na propriedade;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Água, Solo e Agricultura de baixo carbono
Linhas de Pesquisa
• Sistemas e manejo de irrigação para o uso racional da água considerando a relação solo-planta-atmosfera;
• Uso racional da água nos processos de produção animal;
• Técnicas de manejo conservacionista de solo e de recuperação de áreas degradadas aplicadas ao Espírito Santo;
• Plantio direto na palha;
• Fixação biológica de nitrogênio;
• Aproveitamento de dejetos e resíduos oriundos da produção animal;
• Sistemas integrados como lavoura-pecuária-floresta (ILPF), lavoura-pecuária (ILP), silvipastoril (SSP) OU agroflorestais (SAF).
Produtos Esperados:
• Redução dos processos erosivos e da compactação do solo;
• Identificação de tecnologias que possibilitem uma maior eficiência de uso da água;
• Desenvolvimento de tecnologias de baixa emissão de carbono adaptadas às condições edafoclimáticas do Espírito Santo;
• Identificação de espécies, arranjo espacial e o manejo de sistemas integrados como lavoura-pecuária-floresta (ILPF), lavoura-pecuária (ILP), silvipastoril (SSP) ou agroflorestais (SAF);
• Tecnologias de recuperação de área degradadas adaptadas ao Espírito Santo;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
Agroecologia e Agricultura orgânica
Linhas de pesquisa:
• Produção animal orgânica ou agroecológica;
• Melhoramento genético visando adaptação à produção orgânica e agroecológica, com metodologias de pesquisa participativa;
•Introdução, seleção e resgate de materiais genéticos e sementes crioulas;
• Formas alternativas de controle de pragas e doenças em sistemas agroecológicos e de agricultura orgânica;
• Adubação verde e produtos alternativos para a nutrição em sistemas orgânicos e agroecológicos;
• Colheita, pós-colheita e beneficiamento de produtos.
Produtos Esperados:
• Criação de uma matriz tecnológica agroecológica e orgânica adequada às características e necessidades da unidade de produção familiar;
• Desenvolvimento de materiais genéticos adaptados ao sistema orgânico e agroecológico de produção;
• Ações de sustentabilidade para as cadeias produtivas das unidades de produção familiar, buscando ampliar a produção, distribuição, abertura de novos sistemas de comercialização e consumo dos produtos agroecológicos e da agricultura orgânica;
• Manejo sustentável de sistema de produção;
• Identificação de tecnologias que possibilitem uma maior eficiência de uso da água;
• Desenvolvimento de pesquisa aplicada com geração de tecnologias a serem transferidas aos produtores rurais.
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