Reconhecendo a importância de promover o desenvolvimento científico e tecnológico e buscar a sustentabilidade de arranjos produtivos locais de relevância para a economia capixaba, para o fortalecimento de um ambiente propício à inovação no Espírito Santo, foi assinado, nesta quarta-feira (20), o protocolo de intenções para cooperação entre entidades parceiras no que se refere à normatização da utilização dos resíduos do beneficiamento de rochas ornamentais e outras linhas de pesquisa.
O documento é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional – SECTI, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEAMA, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Espírito Santo – SEDES, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo – FAPES, o Centro de Tecnologia Mineral – CETEM - Núcleo Regional do Espírito Santo, o Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Espírito Santo - SINDIROCHAS, o Centro Tecnológico do Mármore e do Granito – CETEMAG, o Instituto Federal do Espírito Santo – IFES e a Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
Para o diretor-presidente da Fapes, José Antonio Bof Buffon, “A normatização do uso de resíduos de rochas faz parte de um conjunto de projetos que deverão ser apoiados pelo Governo Estadual, por meio da SEDES, da SEAMA, da SECTI e da FAPES, visando estimular o desenvolvimento tecnológico e a inovação do Arranjo de Rochas Ornamentais, abrindo novas frentes de mercado e estimulando o uso sustentável de subprodutos. Estas ações proporcionam também uma maior aproximação entre academia e empresa possibilitando a interação entre a pesquisa científica e a resolução de problemas ou a criação de oportunidades ao nível tecnológico e de inovação nas empresas”.
Segundo Tales Machado, presidente do Sindirochas, espera-se com este protocolo o fomento à competitividade do setor. “Frente à grande importância do setor para a economia do Espírito Santo, espera-se também aumentar a competitividade no Brasil e no mundo pela inovação tecnológica, que é uma marca desse setor capixaba”.
Para a assessora da Sedes, Ana Márcia Erler, o Espírito Santo conta com importante parque de beneficiamento de rochas ornamentais. “Entendemos que os resíduos desta indústria servem como matéria-prima para a indústria da construção civil, em especial a de cerâmicas. Para potencializar o uso desses co-produtos, o Estado está promovendo em conjunto com o setor um projeto inovador de pesquisa e publicação de normas técnicas para os processos industriais e para o licenciamento ambiental. Além dos ganhos ambientais, as normas vão possibilitar e induzir a busca por evolução tecnológica dos métodos de beneficiamento de rochas ornamentais, e, o mais importante para a indústria, vão possibilitar o desenvolvimento de novos processos e produtos a partir do uso das LBROs, agora não mais destinadas a aterros e lagoas como resíduos, mas valorizadas como co-produtos do beneficiamento das rochas ornamentais”, frisou.
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Fernanda Magalhães
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