07/06/2016 12h09

Fapes participa de abertura de evento internacional na Ufes

O Diretor Técnico-científico e de Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), Rodrigo Ribeiro Rodrigues, participou na manhã desta terça (07), no teatro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), da abertura do 4º Encontro Internacional e 11º Encontro Nacional de Política Social, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Política Social (PPGPS-Ufes). Com o tema central “Mobilidade do capital e barreira às migrações: desafios à Política Social”, o evento segue até quinta-feira (09/06), com minicursos, comunicações orais, mesas de debate, conferências, lançamento de livros e cinevídeo.

Durante a abertura do encontro, também foi realizada uma conferência ministrada pelo professor da Universidade Nacional Autônoma do México, Adrian Sotelo Valencia, que abordou o tema “Dependência, precariedade laboral e fratura social na América Latina com as reformas neoliberais”.

O coordenador da comissão organizadora do evento, professor Paulo Nakatani, destacou que o encontro é um espaço de intercâmbio e reflexão sobre o capitalismo contemporâneo, possibilitando aos profissionais da área debater o papel das políticas sociais frente a esse quadro.

Já Rodrigo Ribeiro Rodrigues, que também é professor e pesquisador da Ufes, ressaltou a satisfação de estar representando a Fapes, em seu primeiro evento oficial como membro da Diretoria Executiva da Fundação, e anunciou que, em breve, estará lançando um edital, inédito no Brasil, de elevação do nível de avaliação de programas de pós-graduação Scrito Sensu sediados no Estado. “O Espírito Santo ainda é um dos poucos do País que não possui Programas de Pós-Graduação nível 6. A avaliação é efetuada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), ligada ao Ministério da Educação e Cultura (MEC)”.

Sobre a avaliação de Programas de Pós-Graduação Scricto Sensu

A avaliação da pós-graduação, criada em 1976, é um instrumento de grande importância à concessão de auxílios, tanto por parte das agências de fomento nacionais, como dos organismos internacionais. Além do acompanhamento anual, todos os programas de pós-graduação stricto sensu são submetidos a uma criteriosa avaliação periódica, cujos resultados são publicamente divulgados.

Esta avaliação é, atualmente, realizada a cada quatro anos. Os programas recebem notas na seguinte escala: 1 e 2, tem canceladas as autorizações de funcionamento e o reconhecimento dos cursos de mestrado e/ou doutorado por ele oferecidos; 3 significa desempenho regular, atendendo ao padrão mínimo de qualidade; 4 é considerado um bom desempenho e 5 é a nota máxima para programas com apenas mestrado. Notas 6 e 7 indicam desempenho equivalente ao alto padrão internacional. O Ministério da Educação (Mec), por meio do Conselho Nacional de Educação, reconhece os resultados da avaliação dos cursos novos e da Avaliação Periódica da Capes.

 

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