Missão faz parte do Programa Brazilian Startups Worldwide (BSW), que levou indtechs capixabas à Hannover Messe 2025.

Missão dada é missão cumprida. A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), representada por Rodrigo Varejão e Elton Moura, diretores geral e de Inovação, respectivamente, participou da Hannover Messe 2025, a maior feira de tecnologia industrial do mundo, na Alemanha, na primeira semana de abril. A viagem até a Europa faz parte do Programa Brazilian Startups Worldwide (BSW), idealizado pela Fapes, que visa atrair para o Espírito Santo investimentos de empresas nacionais e internacionais de tecnologia nas áreas da indústria, agronegócios, varejo e negócios de impacto (sustentabilidade).

O BSW é uma parceria com a Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI), operacionalizado pelo FindesLab, que selecionou três indtechs capixabas, Endelevo, Infinite Foundy e Mogai, para participar da missão na Alemanha, por meio do Brazilian Indtechs in Germany (BiG) 2025 –, levando diretores de inovação de scale-up brasileiras ao evento. Na oportunidade, eles puderam se conectar ao mercado global e ter acesso direto ao ecossistema de inovação. Os empreendedores também fizeram visitas e vivenciaram experiências culturais, ampliando sua compreensão sobre as particularidades do mercado do país.

O diretor-geral da Fapes, Rodrigo Varejão, destaca o apoio que a Fundação tem dado às ações que favoreçam a internacionalização da pesquisa e a inovação do Estado.

"O programa BSW é um exemplo de iniciativa no fomento a missões de negócios no exterior de startups capixabas. A Fapes participa desta missão, com o objetivo de ampliar as parcerias com instituições alemãs, dado o papel estratégico da Alemanha no cenário europeu e mundial. As parcerias têm como objetivo abrir novas portas para intercâmbio e cooperação, favorecendo a internacionalização da produção científica e tecnológica do Espírito Santo", explica Rodrigo Varejão.

"Durante a missão, tivemos encontros com representante dos ambientes de inovação do estado alemão de Baden-Württemberg, por exemplo, e com a diretora da escola de negócios da Steinbeis University. Realizamos uma reunião seguida de visita às instalações do Instituto Fraunhofer, especializado em pesquisas na área de geração fotovoltaica e hidrogênio. Em todos esses encontros, foram identificadas oportunidades reais de parcerias que serão objeto de agenda específica no retorno ao Brasil", detalha Varejão.

Diretor de Inovação destaca interesse de startups no Espírito Santo

Também presente na missão em Hannover, Elton Moura, diretor de Inovação da Fapes, destacou que o BSW atraiu atenção de startups de diversos locais do Brasil, que manifestaram interesse em abrir filiais no Espírito Santo. "Isso acontece não só pelo BSW, mas também por entenderem o volume de editais que lançamos, além do nosso portfólio de projetos", explica.

Como funciona o BSW?

O programa apoia as startups a terem sucesso nos seus empreendimentos internacionalmente em quatro verticais:

• Indústria com as IndTechs;
• Comércio e varejo com as RetailTechs;
• Agronegócios com as AgrifoodTechs;
• Negócios de Impacto com as ImpactTechs.

Cada missão ocorrerá em um país diferente que tenha ecossistema de inovação e tecnologia ativo na vertical que será trabalhada.

"Nossa ideia é de que a Itália, por exemplo, seja o país em que levaremos as agrifoodtechs. E, talvez, a Espanha seja o local para tratarmos de negócios de impacto. Estamos estudando os próximos destinos de acordo com a vertical de cada missão. Sempre seguindo o mesmo modelo de visita que será a participação em um grande evento da área, e em capacitações, networking, mentorias, conexão com o mercado local e imersão cultural”, pontua Elton Moura.

O diretor de Inovação da Fapes reforça ainda que todas as quatro missões têm apoio da Embaixada Brasileira. “Em todas as missões, teremos representantes da Embaixada conosco. É importante dizer que o BSW tem relação direta com o Programa de Diplomacia da Inovação – PDI do Ministério das Relações Exteriores, cujo objetivo é promover a imagem do Brasil como uma nação inovadora”, complementa Moura.

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